17 maio 2011

Da iniquidade

Não gosto de trabalhos de grupo. Nunca gostei, desde os tempos de faculdade. Preferia mil vezes fazer um exame do que fazer um trabalho de grupo, nem que fosse de 3 páginas. Primeiro, porque isso implica falar com pessoas (e para mim, que sou meia anti-social, é um martírio) e discutir ideias e cada um quer sempre levar a melhor e nunca se chega a conclusão nenhuma. Depois porque há também aquela hipótese de as pessoas todas se reunirem para discutir o trabalho e acaba-se por falar de tudo menos do trabalho de grupo, desperdiçando assim tempo e paciência. E por último, e talvez o ponto mais importante de todos, é que há sempre uma pessoa que faz muito mais que as outras e há sempre um manguela que faz quase nada ou absolutamente nada e se vai aproveitar do trabalho dos outros. Isto porque mesmo que o trabalho tenha sido sido igualmente dividido por todos e essa besta não fez a sua parte, é preferível os outros fazerem a parte da besta do que entregarem um trabalho incompleto, uma vez que a nota é igual para todos e uns não querem ficar prejudicados pela burrice dos outros. Há sempre injustiças, seja como for que decidam fazer o trabalho, há sempre atrasos e desculpas esfarrapadas para não fazer. Por isso, sempre odiei veementemente estes trabalhos e só fazia quando era mesmo a única hipótese.

(post inspirado pela E.)

1 comentário:

Pusinko disse...

O meu grupo de trabalho na Universidade foi o mesmo desde o primeiro ano e, entre 3 a 6 elementos, dependendo das cadeiras, eram sempre os mesmos elementos. As situacoes raríssimas em que ficamos em turnos separados, odiei os trabalhos porque nao havia a amizade, mesmos horários e responsabilidade de saber que passamos tanto tempo juntos, que nao tem lógica nenhuma nao fazermos o que ficou decidido.
Com o grupo de sempre nunca tivemos problemas.

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