Não gosto de trabalhos de grupo. Nunca gostei, desde os tempos de faculdade. Preferia mil vezes fazer um exame do que fazer um trabalho de grupo, nem que fosse de 3 páginas. Primeiro, porque isso implica falar com pessoas (e para mim, que sou meia anti-social, é um martírio) e discutir ideias e cada um quer sempre levar a melhor e nunca se chega a conclusão nenhuma. Depois porque há também aquela hipótese de as pessoas todas se reunirem para discutir o trabalho e acaba-se por falar de tudo menos do trabalho de grupo, desperdiçando assim tempo e paciência. E por último, e talvez o ponto mais importante de todos, é que há sempre uma pessoa que faz muito mais que as outras e há sempre um manguela que faz quase nada ou absolutamente nada e se vai aproveitar do trabalho dos outros. Isto porque mesmo que o trabalho tenha sido sido igualmente dividido por todos e essa besta não fez a sua parte, é preferível os outros fazerem a parte da besta do que entregarem um trabalho incompleto, uma vez que a nota é igual para todos e uns não querem ficar prejudicados pela burrice dos outros. Há sempre injustiças, seja como for que decidam fazer o trabalho, há sempre atrasos e desculpas esfarrapadas para não fazer. Por isso, sempre odiei veementemente estes trabalhos e só fazia quando era mesmo a única hipótese.
(post inspirado pela E.)
1 comentário:
O meu grupo de trabalho na Universidade foi o mesmo desde o primeiro ano e, entre 3 a 6 elementos, dependendo das cadeiras, eram sempre os mesmos elementos. As situacoes raríssimas em que ficamos em turnos separados, odiei os trabalhos porque nao havia a amizade, mesmos horários e responsabilidade de saber que passamos tanto tempo juntos, que nao tem lógica nenhuma nao fazermos o que ficou decidido.
Com o grupo de sempre nunca tivemos problemas.
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