28 fevereiro 2013

Da sobrelotação

Não gosto de dossiers cheios. Poça, que mania das pessoas de encherem as capas até àquele ponto em que quando abrimos as argolas para ir buscar alguma coisa, que por azar está logo nas primeiras (ou nas últimas, o efeito é o mesmo) soltam-se aí umas vinte folhas e temos de as pôr lá de novo uma a uma, senão aquilo nem fecha. Sabem como é? Quando os dosssiers estão cheios, a solução para acrescentar folhas é só uma: arranjar um dossier novo.

27 fevereiro 2013

Da transgressão

Não gosto de peões que passam o sinal vermelho. Se os condutores que passam vermelhos são multados, por que não acontece o mesmo aos peões? Se não está a passar nenhum carro, não faz diferença. Mas às vezes eles metem-se com o verde para os carros e depois temos de travar para não lhes passarmos por cima. Quase todos os dias passo por um semáforo que fica verde durante 15 segundos. Depois fica cerca de 7 minutos vermelho. É escusado dizer que quando algum peão passa já com o sinal vermelho para eles e verde para os carros fico possuída. Comço a paitar quem nem tola e apetece-me levá-los à minha frente. Caraças, eles têm minutos e mais minutos para passar, mas não, não querem, querem só passar nos escassos 15 segundos que o semáforo muda para verde e onde passam quatro carros com sorte. Se algum demorar mais a arrancar já só passam três. E se aparecer algum daqueles totós que param no amarelo, passam dois. Pessoas, párem de se meter à frente dos carros quando têm o sinal vermelho, ok? Esperem pelo verde, como os carros fazem, sim?

26 fevereiro 2013

Do bom senso

Não gosto de pessoas que andam com os tupperwares todos atrás. Eu sei que está muito na moda a poupança, as lancheiras e levarmos comida caseira para tudo quanto é lado, mas, pessoas, vamos lá a ter um bocado de bom senso, por favor. Não vamos levar tachos e panelas e tupperwares e talheres e a cozinha toda atrás de nós. O que aconteceu às sandes, bolachas e iogurtes? Há mesmo necessidade de levarem um tupperware com salada de fruta, ao qual misturam um iogurte e mexem e juntam bolachinhas e cortam fruta aos bocados? Eu sei que não é nada comigo, mas pessoas assim complicadas enervam-me. Ainda há outro dia, na pausa da aula de alemão, uma moça que estava perto de mim levava para cima de 5 kg de material. Saca de um kiwi e de um faca, corta o kiwi ao meio, saca de uma colher e come o kiwi à colher. Depois saca de um tupperware e come o que quer que estava lá dentro. Eu até já estava a vê-la a ir depois à casa de banho lavar a loiça toda que sujou. Não seria muito mais fácil levar uma sande e um iogurte líquido? Ou um pacote de bolachas e um leite achocoatado? Ou fruta que se coma à mão, tipo maçã, pera ou banana? Até compreendo que se carregue toda esta série de coisass, mas para um sítio onde haja uma copa, não para se comer na mesa da sala de aula. Tenho visto demasiadas pessoas a fazerem isto demasiadas vezes. Vamos lá a ser mais práticos e a deixar a loiça para usarmos quando estivermos em casa.

25 fevereiro 2013

Da recuperação

Não gosto de perder seguidores. Lembram-se deste post onde eu me queixava de ter perdido um seguidor? Pois não só recebi um comentário de um leitor a dizer que tinha apagado o seu blog e provavelmente era esse o motivo de eu ter visto o número de pessoas que gostam de mim a baixar, como desde então tive mais 5 seguidores. Wow, cinco! Tantos! E, sem desprimor para os outros, pois todos os leitores são importantes, quero agradecer ao POC, uma vez que eu já o seguia há bastante tempo (mas não sou seguidora do blog dele, nem sei como isso funciona, alguém me disse uma vez que era uma espécie de reader do blogger, mas eu estou habuituada ao Google Reader) e é bom sabermos que as pessoas que seguimos também gostam de nos ler. Para além dele, agradeço também à Scarlet, à Mia, a' O Fulano e à Marta, que se tornaram meus seguidores desde que eu me queixei. E agradeço também aos outros todos já existentes. É graças a vós que o blog está quase quase a atingir 100.000 visitas (faltam menos de 50). Obrigada por me lerem! Voltei.

13 fevereiro 2013

Da tristeza

Não gosto de tragédias. Nem de imitar bloggers famosos. Mas parece que chegou a minha vez. À semelhança do que aconteceu com a Pólo Norte, também a mim me assaltaram a casa. Não levaram plasmas nem computadores, mas levaram dinheiro e um carro, entre outras coisas. Que entretanto apareceu, avariado. Não quero falar muito sobre este assunto, porque entretanto já o dissequei de várias formas possíveis, mas pronto, é assim mais numa de me desculpar por não ter vindo cá nos últimos dias. Não tenho andado muito contente nem com vontade de escrever, como devem imaginar. Mas eu volto. Até já.

PS: Na remota possibilidade de me estares a ler, Pólo Norte (faz de conta que sabes que eu existo), era espectacular se me desses dicas sobre como ultrapassar esta assunto, tendo tu já passado por isso e sendo psicóloga, mais ainda.

06 fevereiro 2013

Do tempo

Não gosto de dormir pouco. Tenho dormido pouquinho, com muita coisa para fazer e o tempo a passar a voar. Pouco tempo para odiar coisas e menos tempo ainda para escrever sobre elas. Hoje é meio de semana, dia de descanso. Amanhã há mais.

PS: quero um smartphoooneeee.

05 fevereiro 2013

Da possibilidade

Não gosto de passar por baixo de viadutos ou pontes. Esta é uma fobia parecida com a dos camiões de troncos de madeira (que por acaso me andam a perseguir). Uma vez uns amigos passaram na avenida por baixo da ponte da Arrábida e disseram-me que estava um corpo lá no chão. Supostamente era uma mulher que se tinha mandado da ponte, mas, como o vento, o seu corpo em vez de ir parar ao rio, foi parar ao meio da estrada. Ora se ela caísse em cima de um carro provavelmente não seria só ela a morrer. Então, agora sempre que passo numa ponte olho para cima para ver se não está nenhum suicida prestes a mandar-se para cima de mim. Estou sempre à espera que me caia alguma coisa em cima do tejadilho. Eu percebo que as hipóteses de isto acontecer serão de cerca de 1 para 100.000, mas mesmo assim são maiores do que ganhar o Euromilhões (1 em 116 milhões - esqueçam, não vai acontecer). Por isso, olho sempre para cima e passo rápido, por via das dúvidas.

04 fevereiro 2013

Da escassez

Não gosto de ir ao IKEA e precisar de algum funcionário. Desafio toda a gente a encontrar um funcionário do IKEA disponível. Pago até 10€ a quem encontrar. Podia até pagar 1.000€, porque não ia mudar nada, o dinheiro ia ficar todo do meu lado na mesma. É impossível. Impossível nem é a palavra mais correcta, é mais inexistente. Um funcionário do IKEA disponível para atender os clientes é inexistente. Em cada secção há um sítio onde podemos supostamente encontrar o funcionário da secção, onde está o computador e isso. Se vamos por aqui, nunca, mas nunca mesmo, há um funcionário nestes sítios. Ou isso ou está com alguém que estava lá antes de nós e que vai demorar pelo menos 1 hora a escolher a configuração do armário. Às vezes anda um ou outro pela loja, mas estão sempre acompanhados de clientes difíceis, que querem experimentar todos os colchões ou ver todas as cozinhas. Seja qual for a situação, nunca há nenhum que nos possa atender. Até hoje, de todas as vezes que precisei (ok, não foram muitas), tive sempre de correr quase a loja toda ou esperar imenso tempo para conseguir apanhar alguém que me pudesse ajudar. Poderia pensar que a culpa não é do IKEA, que quando eu vou está sempre muita gente e é normal esperar, mas há outro factor que me indica que é uma política da loja ter tão poucos funcionários: a fila das caixas. Nem no Minipreço, que as funcionárias fazem tudo, desde caixa a reposição e limpeza da loja, há tanta gente à espera para pagar. É impressionante, sempre que vou para a caixa há filas de metros e duas ou três caixas abertas apenas. Assim se percebe como conseguem preços tão baixos, é o dinheiro que poupam em funcionários.

PS: peço desculpa à Rafa, que já explicou que é A IKEA, que eles próprios desejam esta designação, mas não consigo mesmo dizer isso.
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