31 dezembro 2010

Da incompreensão

Não gosto das mensagens de Ano Novo. Não sei muito bem como desejar isso. Boa passagem de ano? Bom ano? Feliz ano novo? Bom 2011? Não faz muito sentido. Quer dizer, se eu desejar bom ano, isso mais parece que não vou ver as pessoas durante um ano e por isso lhes estou a desejar bom ano, tipo quando só vemos alguém ao fim de semana e se deseja 'boa semana'. Tudo o resto não faz muito sentido, porque hoje é sexta e amanhã é sábado e a passagem de ano dura um segundo e vamos continuar a ver-nos e a vida continua igual como até agora. Preciosismos... Bem, um bom ano para vocês (o que quer quer isso queira dizer).

30 dezembro 2010

Da inutilidade II

Não gosto quando me mandam vídeos no Messenger e me dizem para ver. Normalmente uso a seguinte técnica: abro o link e faço logo pause, só para ver o título do vídeo. Depois há duas grandes possibilidades: ou é uma música ou um vídeo engraçado. Se for música, dependendo também do género, mas sempre no campo da suposição, porque eu nunca vejo realmente nada, digo 'muito bom' ou 'não gosto muito deste tipo de música'; se for um vídeo supostamente com piada, fico-me pelo simples 'ehehehehe'. Normalmente esta técnica tem funcionado, poupando-me assim horas de vida a ver vídeos inúteis.

29 dezembro 2010

Da inutilidade I

Não gosto daquelas pessoas que, no Facebook, postam vídeos atrás de vídeos. Vamos à wall delas e é só vídeos até ao final da página, sem nada mais de relevante pelo meio. Músicas, vídeos supostamente engraçados, notícias quiçá, têm de tudo. Mas nesse tudo, não há nada realmente importante. Mas eu sou suspeita, eu odeio vídeos no geral e o Youtube em particular. Acho isso uma das maiores pragas dos tempos modernos.

28 dezembro 2010

Da grandiosidade

Não gosto de station wagons com carros base demasiado pequenos. Por exemplo, um Golf station wagon. Porque para mim as station wagon são por definição carros grandes e robustos e são normalmente carros do segmento familiar médio já, como um Passat. Lembro-me de uns Polos que se viam há muitos anos atrás em versão station wagon. Eram ridículos, pareciam um carrinho de brincar, uma miniatura. São demasiado pequenos para serem levados a sério. E não vou receber nada por fazer publicidade à Volkswagen. Nem sequer tenho um. Foi simplesmente o exemplo mais fácil que encontrei.

27 dezembro 2010

Da superioridade

Não gosto de receber prendas muito melhores que as que dei. Fico sempre a achar que não me esforcei o suficiente e que estou em dívida com a pessoa. Quando eu até sei que isso é mentira, eu só dou coisas que gostaria de receber e acho isso um bom critério para dar prendas. Mas fica sempre aquela sensação de inferioridade. E a promessa que a próxima prenda será muito melhor.

24 dezembro 2010

Da festividade

Não gosto assim muito do Natal. Não gosto especialmente de festas no geral, e esta em particular não me diz muito. É um jantar com a minha família, não vejo nada demais nisso. Nunca acreditei no Pai Natal, desde que sou mais crescida, nunca guardei as prendas para abrir à meia-noite, abro-as logo quando me dão. Logo, não há assim grande tradição. Mas já que estamos numa época que supostamente devia ser de paz e amor e isso tudo, vou ser boazinha por momentos e desejar a todos um bom Natal, cheio de alegrias, saúde, boa comida, muitas prendinhas e tudo o mais que desejarem!

23 dezembro 2010

Da rapidez

Não gosto quando tenho uma ideia para um post, mas não o publico logo, deixo-o a marinar na minha mente, à espera da altura ideal, e depois encontro algum blogger que fala sobre o mesmo assunto. Fico sempre a pensar que as pessoas vão achar que eu copiei a ideia, e então não publico logo o meu post, espero mais algum tempo antes de o fazer. Mas fico sempre triste, uma vez que a ideia original tinha sido minha, mas porque alguém publicou antes de mim, já não vou ser a primeira.

22 dezembro 2010

Da separação

Não gosto de organizar eventos (vem-me a cabeça maioritariamente festas de anos) em que convido todos os meus amigos, que provêm de diferentes backgrounds (escola, café, faculdade, entre outros), que depois naturalmente se juntam em grupinhos e não falam uns com os outros, ficando um grupinho em cada canto, criando ali um ambiente bastante difícil para o anfitrião (eu, neste caso), que tenho de andar a dividir-me entre os vários grupos, e tentar não dar mais atenção a uns do que a outros. Porque é que eu tinha de ter amigos que não se dão...? Claro que depois perde-se qualquer vontade de organizar seja o que for.

21 dezembro 2010

Do ridículo

Não gosto de pessoas que usam 'máscaras' de base (e maquilhagem no geral). Eu não posso dizer que conheço muita gente, mas ainda devem ser umas dezenas de pessoas. E de todas estas pessoas que conheço, nem uma delas usa a base adequada para o seu tom de pele. Depois nota-se a base laranja a começar no pescoço e a fazer uma bela máscara, à palhacita. Pior ainda quando a gola da camisa fica toda manchada. Pessoas, por favor, usem um tom parecido com a vossa pele. Um tom acima é o aconselhado, no máximo. Eu sei que vocês podem querer parecer menos brancas, ou até dar um ar de bronzeado, mas isso fica horrível, percebem? Se vocês forem ao circo agora no Natal, cuidado para não pensarem que vão a uma entrevista de trabalho.

20 dezembro 2010

Da individualidade

Não gosto de pessoas (ou assim penso, às vezes). Elas continuam a desiludir-me. Como eu provavelmente as desiludo a elas, não sou diferente de ninguém. Era tudo tão mais fácil se cada um vivesse no seu pequeno mundo, sem isto das relações sociais.

17 dezembro 2010

Da insistência

Não gosto daquelas pessoas que, numa situação em que não têm prioridade, tentam meter o seu carro à frente das outras a qualquer custo. Forçam, metem o focinho, e voltam a forçar. Quando isto me acontece, é certo que não vou deixar o carro passar. Não gosto de ser forçada a dar prioridade. Até pode acontecer que estivesse a pensar deixar um carro passar, à partida, mas se depois têm esta atitude, mudo imediatamente de ideias. E podem forçar à vontade. Eu até preciso de arranjar o pára-choque de frente à borla.

16 dezembro 2010

Do convívio

Não gosto de jantares de Natal da empresa. Uma pessoa é obrigada a conviver com os colegas, fazer de conta que somos todos muito amigos, trocar prendas e, para piorar tudo, há sempre algum que lembra de sugerir irmos todos tomar um copo depois. Pessoas da minha empresa, eu não quero ser vossa amiga, ok? Não vou tomar copo nenhum convosco.

15 dezembro 2010

Da limpeza

Não gosto de pessoas que escolhem a cor dos carros por não se notar o sujo (ou os riscos, noutra versão). Quer dizer, é um carro, não é uma camisola. Acho que deviam escolher a cor que realmente gostam. Se não querem que se note o sujo, lavem o carro (ou não andem por aí a bater, noutra versão). Ou então ignorem isso completamente, como eu. Eventualmente vai chover e tirar a sujidade maior.

14 dezembro 2010

Da repetição

Não gosto de pessoas que não têm imaginação. Cerca de 90% dos meus amigos no Facebook tem um álbum de fotos chamado 'momentos'. Porquê sempre 'momentos'? Isto vem como default? Não percebo o charme deste nome. Vá, ide ver os vossos amigos e vejam se também têm tantos 'momentos' como os meus.

13 dezembro 2010

Da simplicidade

Não gosto de telemóveis cheios de funcionalidades, tipo os smartphones ou outros abaixo até, com aplicações, chats, joguinhos, leitores de música, e tudo isso que eles costumam trazer. Eu uso o básico num telemóvel, faço chamadas, mando umas mensagens, escrevo uns memos e uso a câmara 3 vezes por ano, quando não tenho a máquina fotográfica à mão. Por isso todas as restantes aplicações estão a mais para mim. Logo é um desperdício de dinheiro e recursos comprar um telemóvel que tenha muitos 'extras', nunca os irei usar. Às vezes penso se o defeito será meu e se devia começar a usar todas essas coisas, como todas as outras pessoas...

10 dezembro 2010

Da teimosia

Não gosto quando os bloggers fazem um daqueles posts a 'ameaçar' que vão acabar o blog, que deixaram de ter vontade/inspiração/tempo para escrever, mas passados 3 ou 4 dias lá estão eles de volta à escrita e ao blog, com uma desculpa esfarrapada às vezes, como se nada se tivesse passado. Ah! E isto não é dirigido a ninguém em especial. Aplica-se a toda a gente que já passou/vai passar pela situação, incluindo eu, eventualmente.

09 dezembro 2010

Da vaidade

Não gosto daquelas pessoas que têm uma criança que é filha/afilhada/sobrinha/prima/vizinha/conhecida afastada e que é sempre melhor que as restantes crianças da sua idade, mais desenvolvida, mais inteligente. A conversa é sempre a mesma 'Não é por ser minha filha/afilhada/sobrinha/prima/vizinha/conhecida afastada, mas ela é muito inteligente para a idade. É a melhor da turma dela. Ela já escreve/pinta/faz contas/qualquer outra habilidade'. Ou então o erro é meu e as pessoas que eu conheço só se dão com crianças que são pequenos génios e, assim, assegurarão o futuro da humanidade.

07 dezembro 2010

Da resistência

Não gosto de animal print. Eu sei que está na moda, toda a gente usa e isso tudo. Mas não sei porquê, lembra-me sempre as prostitutas dos filmes, tipo Pretty Woman.. Então se for combinado com aquelas botas acima do joelho... Cuidado quando pararem numa esquina, ainda vos perguntam o preço.

06 dezembro 2010

Do agradecimento

Não gosto quando vou a conduzir e deixo passar alguém e não me agradecem. Um aceno de mão, quatro piscas, um mero aceno de cabeça, qualquer coisa que demonstre que apreciaram o meu gesto. Fico completamente possuída. Arrependo-me no momento de ter deixado a pessoa passar e tento sempre (em vão, claro) decorar a matrícula para, caso me volte a cruzar com a pessoa de novo ao longo da minha vida, nunca mais lhe ceder prioridade.

(inspirado neste post da Maya)

03 dezembro 2010

Do ciúme

Não gosto de ex-namoradas, especialmente daquelas que teimam em impor a sua presença, em não desaparecer. Têm sempre uma desculpa para comunicar 'então, já não nos vimos há muito, está tudo bem?' ou 'parabéns!' ou qualquer outra coisa. Quando estamos quase a esquecer-nos que elas existem, lá vem mais uma mensagem ou um comentário no Facebook. As que insistem neste tipo de comportamento deviam ser todas expatriadas para a China, para os campos de arroz, sob pena de nos vencerem pelo cansaço.

02 dezembro 2010

Do tempo

Não gosto de dias de inverno com sol. Soa-me a falso. Está sol, nem conseguimos conduzir com tanta claridade, mas olhamos para o termómetro e estão 5º lá fora. Gosto da chuva, é muito mais honesta.
utilizadores online