23 dezembro 2013

Da noção

Não gosto de parvoíces. E as pessoas irem para a porta do Pingo Doce pedirem cabazes é parvo. Escreverem no livro de reclamações por causa disto é parvo. Eu não gosto de discriminações nem de me sentir injustiçada em relação aos outros. Mas lá por terem dado um cabaz a um desempregado, não quer dizer que agora vão sustentar todas as pessoas que vivem mal. O Pingo Doce não é uma instituição de caridade. Não é porque as pessoas acham que eles deviam dar, que eles vão efectivamente dar alguma coisa. Esta crise é muito chata, porque para além de todas coisas más que trouxe (mais impostos, mais pobreza, mais dívidas, menos trabalho, etc.), trouxe também a falta de noção.

18 dezembro 2013

Da cusquice

Não gosto que as pessoas venham cá parar ao engano. A maior fonte de visitas deste blog é o Pedro Ribeiro. Mencionei num post que ele estava divorciado e namorava com a Inês Cordeiro e vêm sempre cá pessoas a parar à procura de mais novidades. Já que é assim, aproveito para anunciar aos mais distraídos que ele já não namora com a Inês, tenho mesmo saído uma notícia há pouco sobre queixas de violência entre o casal. Sinceramente, pelo que li, pareceu-me a situação típica de ele querer ver a filha, ela não deixar, envolverem-se numa discussão e chamarem a polícia. Não me parece ele lhe tenha dado porrada. Ou ela a ele. Mas isto sou só eu a especular, apenas sei o pouco que li. Para além de já não estar com a Inês, namora agora com outra moça da rádio, a Rita Rugeroni.

Da intensidade

Não gosto de cheiros muito intensos. Há dias comprei um ambientador daqueles tipo árvore de cartão da Ambipur. O cheiro era 'new car' - como não tenho dinheiro para um carro novo, gosto de tentar enganar-me a mim própria com o cheiro. Tirei o plástico todo porque não gosto de deixar o plástico a aborrecer-me e pendurei. No dia seguinte, o meu carro estava infestado a 'carro novo'. Sabem quando um cheiro é tão intenso que ficamos com o sabor na garganta? Foi o que aconteceu. Durante dois ou três dias andei com os vidros todos abertos, com chuva e frio, para ver se o cheiro ficava mais ameno. Melhor, tive de fumar no carro para ver se o cheiro do fumo disfarçava o 'carro novo'. Não resultou. Ao fim de três dias e de ter chegado a casa com o nariz praticamente todo inflamado e com dores, deitei aquilo fora. Não sei bem se comprei o tamanho para camioneta em vez de ligeiro, mas aquilo é demasiado potente para mim. De qualquer forma, gostava de congratular a Ambipur por terem feito o ambientador mais potente de todos os tempos.

Da prioridade

Não gosto de estar na fila do supermercado e que a pessoa da frente me diga para passar porque tenho poucas coisas. Sinto sempre que fico a dever favores a desconhecidos. Da última vez que só tinha uma coisa até fui procurar mais um item para levar, para ver se ninguém oferecia. Mas por azar fiquei atrás de um casal que tinha o carrinho cheio e insistiram bastante para que eu pasasse, apesar das minhas tentativas de recusar. Por outro lado, não me importo que alguém que tenha poucas coisas me peça para passar. Mas também não ofereço. O que também me chateia são pessoas com a mesma quantidade de coisas que eu pedem para passar. Aí, claro, digo que também tenho poucas coisas Como alguém disse, se alguém tiver uma emergência, não vai ao supermercado. Se vão, é porque têm tempo para ir. Se deixaram o carro em segunda fila, que o ponham mais longe num sítio a sério e usem as pernas para caminhar. E assim passam logo a ter mais tempo.
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