29 dezembro 2011

Da debilidade

Não gosto de ficar doente perto de fins de semana grandes. Não gosto nunca, mas a doença atinge-me sempre nos fins de semana, férias, pontes... O que é chato, porque me impede de gozar devidamente os meus dias off. Estive assim meia adoentada até ontem, mas até estava a melhorar. Eis que hoje acordo como se me tivesse caído o mundo em cima. Escusado dizer que amanhã tenho ponte que será muito provavelmente passada na cama. E com a minha sorte, na passagem de ano ainda estarei doente. Whatever, também não ligo muito a isso. Há sempre aquela obrigação de nos divertirmos imenso e acaba sempre por ser um fail. Independentemente disso, boas entradas em 2012 para todos!

28 dezembro 2011

Da imposição

Não gosto que as pessoas se colem a mim. Logo eu que odeio pessoas no geral. Se combino ir almoçar com alguém do trabalho e mais algum idiota ouve, diz logo que também vem. Se vou ao shopping e alguém sabe, também precisam de comprar não sei o quê e colam-se a mim, quicá para poupar combustível nestes tempos de crise. As pessoas nao sabem ser independentes e ir almoçar ou fazer compras sozinhas? Ou não sabem que é má educação fazerem-se de convidadas? Se eu quiser que alguém venha, posso perfeitamente formular um convite, que deixa antever a minha abertura para usufruir da companhia de outrem. Obrigam-me a ter de combinar tudo quase em segredo, em cochichos ou no Messenger, para mais ninguém ouvir. Que mania de se imporem às pessoas. Depois, claro, obrigam-me a inventar desculpas do arco da velha para me livrar destas situações. 'Sim, vamos almoçar, mas o restaurante só tem duas mesas e não cabe mais ninguém'. 'Sim, vou ao shopping, mas tenho de ir rápido porque depois ainda vou a casa'. 'O meu carro é de dois lugares e já não cabes' (esta é verdadeira e é a maior benção - carros de dois lugares, onde cabe apenas mais uma pessoa, essa realmente desejada).

27 dezembro 2011

Do susto

Não gosto daquelas mãos para pôr anéis. Para quem não sabe o que é, pode ver aqui (https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheTogCsmLDZDJcPyHV0-ShY8OMOuZ8oEdUx6CRP0LSVP7CVxjzQbaKQh5WVKemq4Y0QI-rX8GF3-phXNe4kv9iXgZ0Rkl1Okp3FfOq2pDGug_d4vIIJ-4_kpqdBZCFSoq54UC29UPURh0z/s1600-h/maos+porta+aneis.jpg) uma foto. Eu sei que é só uma mão em cerâmica ou plástico, mas acho-as assustadoras. Ainda há pouco tempo estava numa loja e de repente entro na secção onde estavam estas mãos, com duas estantes cheias delas. Que susto, parecia que estava no laboratório do Dr. Victor Frankenstein. Saí de lá a correr. Foi arrepiante. Para além de serem super freaks, não me parecem ser nada práticas, pois para usar um anel que esteja lá no fundo, temos de tirar todos os outros que estejam por cima. Isso ou pomos lá só cinco anéis, mas ter uma mão destas para pôr apenas cinco anéis é desperdício. Não sei quem se lembrou de inventar este acessório, mas eu vou-me ficar pelas tradicionais caixas para guardar os meus anéis.

PS: Não pedi permissão para usar a imagem. Caso o autor o entenda, basta pedir e eu removo.

26 dezembro 2011

Da melodia

Não gosto de musicais. Filmes em que parece tudo normal ate alguém se levantar e começar a cantar, do nada. E depois há alguém que se junta e, às vezes, ainda começam também a dançar, para piorar as coisas. Não gosto, não consigo gostar, não me parece natural. Vi o Moulin Rouge todo em fast forward. O Sweeney Todd tentei ver, mas não consegui mais do que alguns segundos. Não percebo o encanto dos musicais. Mesmo nos filmes de animação, em que o target são as crianças, aquilo faz-me muita confusão. Se estou a  ver alguma série que costumo seguir e por acaso alguém começa a cantar (por exemplo, no Family Guy ou o episódio especial do How I met your mother) passo sempre esses momentos o mais rápido possível e tento esquecer que alguma vez existiram. Odeio musicais e não percebo como há pessoas suficientes a gostarem para os musicais não serem erradicados da Terra dde uma vez por todas.

23 dezembro 2011

Da preguiça

Não gosto dos tags no Facebook como forma de desejar Bom Natal. Agora é assim: toda a gente arranja uma foto natalíciia (uma árvore, umas bolas, qualquer coisa relacionado com a época), faz um tag a todos os amigos e já está. Não gosto disso. As pessoas são preguiçosas. Eu nem faço questão que me mandem nada a desejar boas festas, eu própria já há muito que me deixei disso, mas prefiro não receber nada do que receber isso. É muito impessoal e preguiçoso. Se alguém nos quer desejar mesmo bom Natal, que ligue, mande uma SMS ou uma mensagem no Facebook até, pronto, mas uma coisa mais pessoal, e não um tag para 73 pessoas. Para isso, mais vale não fazer nada. Se eu tivesse o vosso Facebook, caros leitores, enviava uma mensagem a cada um, personalizada, a desejar tudo de bom nesta época de festa. Como não tenho, resta-me desejar um bom Natal a todos, com tudo a que têm direito (nomeadamento prendas e comida) e que segunda-feira estejamos cá todos de novo, felizes, cheios de tralha inútil e com mais 2 kg por causa de todos os doces que ingerimos. Até lá!

21 dezembro 2011

Do alvoroço

Não gosto de ter de usar serviços públicos. Segurança Social, Finanças e outros que tais. Mas chega sempre o dia em que é mesmo preciso. E então lá vamos nós, descrentes mas ainda com alguma esperança de encontrar alguém competente e que saiba o que fazer. Errado. Chego lá e peço um formulário e, entre três funcionários, duas subordinadas e um chefe, ninguém sabe o que é nem para que serve (apesar de não parecerem novos na função). Óptimo. O que me apetece mesmo é ir à SS dizer-lhes como fazer o seu trabalho. Chega ao meio dia e uma das funcionárias avisa logo que está na sua hora de almoço e sai a correr, deixando os outros dois em aflição, enquanto me amaldiçoam por ter ido lá perturbar a sua paz (a outra funcionária disse mesmo 'oh menina, pôs-nos todos em alvoroço' (sic)). Eis que o brilhante chefe, depois de mais de quinze minutos à procura de um formulário que teima em não aparecer, tem a ideia fantástica de alterar um qualquer formulário existente e escrever lá a caneta o número do formulário que eu preciso. Awesome, como é que ninguém se lembrou disso antes... Finalmente vim embora, com a sensação de que o que fui lá fazer não vai servir de nada e vou ter de ir lá mais cinco vezes chatear-me a sério. Nestas alturas, eu penso que tirar-lhes o subsídio de férias e o de Natal é pouco. Deviam tirar-lhes ordenados inteiros.

19 dezembro 2011

Da incompetência

Não gosto da PT. Ou da Sapo. Ou de qualquer outra das empresas do grupo. Tive Sapo há muito anos e não gostei muito do serviço. Mudei para Clix há 3 ou 4 anos e nunca tive uma única queixa. As facturas sempre em ordem, a net nunca caiu, as velocidades são bastante boas, apesar de eu ter uma linha telefónica com mais de 30 anos, e vou beneficiando constantemente dos aumentos de velocidade, enquanto o preço da mensalidade se mantém. Instalei Sapo na minha casa nova, pois não tinha cobertura Clix, e logo na primeira factura cobram-me mais 4€. Acharam que o pacote de chamadas ilimitadas era bom para mim e resolveram cobrar-mo, sem eu pedir nada. Vai-se a ver e até se preocupam com o meu bem-estar e fornecem-me serviço personalizado... Liguei, reclamei, 'ah sim senhora, tem razão, vamos fazer o crédito'. Segunda factura, crédito nem vê-lo. Já estou a ver que vou ter de me chatear. Odeio estes tipos de PT e a sua incompetência congénita. Odeio-os a todos e espero que lhes cresça um pinheiro no cu. Com luzes, de preferência.

16 dezembro 2011

Da gulodice

Não gosto de Mon Chéri. Deve ser o bombom mais nojento de sempre. O chocolate não é nada demais, o licor é horrível e a cereja parece podre. Não vejo nada de positivo nestes bombons. Gostava de saber quem são as pessoas que gostam deles e onde moram. O meu preferido é o Raffaello, sou capaz de comer uma caixa inteira (e ficar com diabetes a seguir, devido ao elevado nível de açúcar). Comprei também Serenata de Amor e torrão de alicante. Para ir variando. Estes dias antes do Natal são terríveis, não me posso aproximar de supermercados, quero trazer tudo para casa. Ao menos no dia de Natal propriamente dito, costumo comer pouco e depois isto costuma passar e volto à normalidade.

15 dezembro 2011

Do convívio

Não gosto de jantares de Natal. Jantares de Natal em geral e jantares de Natal da empresa, em particular. Não consigo mentir e dizer que não vou estar cá, mas para o ano tenho mesmo de ir para algum lado para evitar estas chatices. O pior (melhor?...) de tudo é ver colegas bêbedos que nem cachos, a fazerem figuras tristes diante dos administradores e a tentarem seduzir outros colegas. Bem, ao menos sempre há motivo para coscuvilhice durante uns dias: Será que foram para a cama? A que horas terão ido embora? E continuaram a beber até às 4h da manhã? Ela vomitou-se toda?? Awesome.

14 dezembro 2011

Da diferença

Não gosto de verrugas. Especialmente de pessoas com verrugas. O que acontece é que eu sou daquelas pessoas que obceca e não consigo parar de olhar para aquilo. Fico assim a olhar feita parva, com ar de nojo, e não consigo sequer disfarçar. Eu sei que é chato, mas é mais forte que eu. Nunca mais me vou esquecer de uma monitora de um campo de férias, há muito anos atrás, que tinha um sinal daqueles com pêlos, enorme, na bochecha. Se calhar, até foi por isso que eu não quis ficar até ao fim e vim embora a meio. Eu nunca conseguiria lidar diariamente com pessoas que têm verrugas ou sinais grandes ou algo do género. Arriscava-me a levar uma bofetada, mais cedo ou mais tarde, por olhar fixamente.

13 dezembro 2011

Da dificuldade

Não gosto de ir ao cabeleireiro. Sim, eu sei que às vezes é preciso dar um jeito ao cabelo, mas todo o ritual de ir ao cabeleireiro chateia-me imenso. Logo à partida, o tempo de espera, que, se não marcarmos, se pode prolongar durante horas. Lavar o cabelo é a parte boa, ok. Depois cortar. Cortar é sempre difícil porque temos de decidir o que vamos fazer e não podemos fazer isto de ânimo leve. Tanto podemos sair de lá a parecer uma Jennifer Aniston ou um caniche em dias de chuva. E se corre mal, é coisa para nos estragar a vida durante semanas, enquanto o cabelo não cresce. E depois outra coisa que me chateia é sairmos de lá com aquele ar de cabeleireiro. Há uns anos, eu odiava tanto aquilo que a primeira coisa que fazia quando chegava a casa era lavar o cabelo. Agora já não faço isso, mas sou mais chata com as moças para me tentarem dar um ar mais natural e não sair de lá tipo as velhas, de cabelo levantado. Vida de mulher é difícil.

12 dezembro 2011

Da comunicação

Não gosto quando envio um e-mail e as pessoas respondem com um telefonema. Se eu quisesse telefonar, também sabia o número e também podia ter ligado, nao era? Quando isto acontece, peço sempre para dizerem que não estou. Se eu mandei um mail, foi porque não me apetecia falar com ninguém, e por isso agradeço que respondam também por mail e que esqueçam isso dos telefonemas. Que mania das pessoas de quererem falar!

07 dezembro 2011

Da preferência

Não gosto (gostava) dos Ficheiros Secretos. Lembro-me de toda a gente andar tola com isso, anos e anos seguidos. Às sextas à noite (acho que era...) tudo parava para as pessoas verem os Ficheiros Secretos. Eu nunca achei grande piada. Vi uns poucos episódios e não achei assim tão extraordinário quanto se dizia. Muito overrated. O que eu mais gostei foi, quando acabou, ninguém ter ficado a perceber nada na mesma, e terem amaldiçoado para sempre os criadores, que nunca revelaram o que aconteceu à irmã do Mulder (ou ao Mulder ou à Sculy, não sei bem, eu não seguia, mas foi um acontecimento qualquer que ficou por explicar).

06 dezembro 2011

Da decoração

Não gosto de árvores de Natal. Não é odiar, mas é uma coisa que me passa ao lado. Não vou fazer nenhuma em minha casa, este ano (também por causa do gato do demo que mora comigo e que a destruiria em 15 minutos). No escritório já temos, mas era perfeitamente dispensável. Não gosto especialmente porque me lembra o Natal (é uma árvore de Natal, lembra o Natal... certo...) e eu não gosto do Natal (mas não me vou deter sobre isto que é matéria para um post novo e tenho de poupar as ideias). No primeiro dia, até é engraçado, é diferente, é como comprarmos uma jarra nova, vá. Mas no segundo dia, continua lá, igual. E no terceiro e no quarto e no vigésimo... Temos de andar sempre a ligar e a desligar as luzinhas. Quem tem gatos, tem de começar a pôr bolas só a partir do meio da árvore e mesmo essas não ficam a salvo, estando constantemente a cair/partir. Tudo isto para dizer que não é coisa que me faça falta. Nem árvore nem qualquer adereço ligado ao Natal. Por isso, senhores das lojas ávidos por ganharem milhares de euros em artigos natalícios, desculpem, mas não vou comprar enfeites este ano. É a crise (faz de conta).

05 dezembro 2011

Da diferença

Não gosto deste moda de dar nomes chiques às crianças. Nasce um menino e é o Martim, o Dinis, o Santiago, o Afonso. Noto que isto verifica-se especialmente nos rapazes, as raparigas já têm nomes mais normais, tipo Matilde e Íris (...). Mas que é que se passa que toda a gente dá nomes de reis aos putos? Eu não tenho filhos, mas, se tivesse, de certeza que nunca lhe chamaria Gaspar. Aposto que ele nunca me perdoaria. Assim como eu, que me chamo *Maat*, que é um nome vulgar e já assim não gosto muito, se me chamasse Antonieta acho que nunca mais falava com os meus pais. Isso tem directamente a ver com o grau de chiqueza (ou mania) dos pais. Se forem armados em chiques, de certeza que vem um Tomé a caminho.
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