23 abril 2012

Da sujidade

Não gosto de ter o carro sujo. Se há coisa que me incomoda, é olhar para o chão do carro e estar  cheio de terra e areia e tudo. Não tenho por hábito acumular lixo, tipo iogurtes vazios e garrafas de água e papéis infinitos, mas o meu carro ultimamente deve ter acumulado cerca de 3 kgs de terra no chão. Porque não era aspirado há meses, porque nem tempo tenho para dormir, quanto mais para aspirar o carro. E esta situação era uma coisa que todos os dias me fazia muita confusão. Porque custa-me muito entrar em carros porcos. Não por fora; por fora podia ter lama a cobri-lo que desde que eu conseguisse ver, não me faz diferença. Mas por dentro é uma coisa que me incomoda muito. Até que hoje, quando vinha alegremente para o trabalho, com um belo tupperware com morangos com açucar, a porcaria da tampa abriu e o banco do passageiro ficou inundado de molho de morango. Então vi isso como um sinal do universo e fui deixá-lo na oficina para o serviço completo de limpeza. Pela primeira vez. Sempre foi uma cosia que eu achava desnecessária, pois antes eu tinha tempo e facilmente aspirava aquilo. Mas pronto, hoje perdi o amor ao dinheiro e levei o menino ao SPA. E digo-vos uma coisa: é um outro carro. Não é o carro velho e poeirento que deixei na oficina, agora é como se fosse um carro novo em folha saído do stand, com 0 kms. Que maravilha que é, entrar num carro lavadinho. Eu já nem me lembrava da cor original dos tapetes! E já me dá gosto de novo conduzi-lo.

2 comentários:

Ricardo disse...

Epa.. gostei bastante deste post! Sem querer acaba com um tom espactacular nao de odio, mas de amor (ao carro limpo, entenda-se) :-)

Isabel disse...

Nem mais, por fora podem estar cobertos de lama, pessoalmente acho que até protege a pintura, por dentro têm de estar impecáveis. Mas com um cão a viajar lá dentro…

utilizadores online