01 julho 2011

Da impotência

Não gosto de perder coisas. Ninguém gosta, acho eu, mas eu fico mesmo transtornada. E nem é pelo valor do objecto perdido, se perder um lápis velho fico igualmente transtornada. É pela impotência de não poder fazer nada, de não encontrar o que perdi. De procurar, procurar, procurar e não encontrar, não saber onde perdi e não poder fazer nada para recuperar o que é meu. E também um certo sentimento de culpabilização própria, porque é que fui tão descuidada? Claro que se for algo mais valioso ou de maior importância é mais chato, mas, como disse, basta perder um porta-chaves que eu gostava ou uma simples caneta para ficar logo com o dia estragado.

2 comentários:

Anónimo disse...

okkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Isabel disse...

Também não gosto nada de perder coisa, lá se vai um bocadinho de mim. Mesmo que valha nada, para mim tinha algum significado.

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