15 junho 2011
Do compromisso
Não gosto de ter de lidar com trolhas, carpinteiros, picheleiros, pintores, electricistas e outros que tais. Não, não pensem que sou snob. A única coisa que me chateia muito (mas mesmo muito) nestas pessoas é a sua incapacidade de se manterem fiéis aos compromissos. Nós ligamos, pedimos para virem a nossa casa fazer um qualquer trabalho, fica tudo combinado e no dia não aparecem. Pura e simplesmente não aparecem. Nós ligamos e 'ai que me esqueci...'. Fica combinado para outro dia e voltam a não aparecer. E andamos nisto dias e dias até se dignarem a fazerem de facto o trabalho. Isto chateia-me porque em primeiro lugar, se não estiverem interessados no trabalho, que digam logo e eu arranjo outra pessoa, não há só um canalizador/trolha/whatever no mundo. E em segundo lugar, até parece que nos vão fazer o trabalho de graça , ao tempo que demoram a começar; não, eu vou pagar tudo o que fizerem por isso não é nenhum favor que me fazem. Não tenho muita paciência para este tipo de comportamento. Mas picheleiros/pintores... que apareçam quando combinam e façam tudo direitinho é uma utopia. Ou então são muito caros.
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3 comentários:
Concordo a 100%.
Aliás, o meu maior choque cultural em horários quando saí de Portugal foi mesmo com as pessoas com quem se marca hora para nos resolverem um problema. "Às 08:15". São 08:13 e batem à porta.
A minha mãe está na mesma situação há dias e já desmarcou coisas dela pra ficar a secar em casa à espera de quem não veio.
Essa falta de compromisso/responsabilidade deve ser uma condição de acesso à profissão, é que são mesmo todos assim!
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