06 junho 2011
Da (in)adequação
Não gosto de escolher mal a roupa para o dia. Parece uma coisa básica e fútil, mas é coisa para determinar em boa parte como o nosso dia vai correr. Por exemplo, se viemos de camisola grossa e depois acaba por ficar muito quente, vamos sentir-nos mal, abafados, com calor. Ou então se viemos mais descontraídos e depois temos uma reunião com a qual não estávamos a contar, vamos sentir-nos um pouco deslocados e à parte, se todos os outros estiverem de fato e gravata e nós de corsários. Por isso, gosto sempre de ouvir as previsões meteorológicas antes de sair de casa, porque ainda que não sejam muito precisas, sempre nos dão uma ideia do tempo que vai fazer e se devemos levar um top de alças ou uma camisa de manga comprida. E tentar não nos esquecer dos compromissos ao longo do dia e respectivas necessidades em termos de guarda-roupa. Por exemplo, hoje vim mais formal porque tinha uma reunião, que acabou por ser adiada, e agora tenho de andar assim o dia todo, quando podia simplesmente ter vindo de calças de ganga e t-shirt.
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