17 fevereiro 2011

Do medo

Não gosto de trovoada. Tenho imenso medo. Ainda pior se estiver a conduzir sozinha, sem ninguém para me meter juízo na cabeça e dizer aquelas tretas tipo que o carro é o sítio mais seguro para se estar bla bla. Até pode ser, mas eu tenho medo na mesma. Imagino sempre que um raio vai atingir-me e vou morrer fulminada. Ou então, como no Youth Without Youth, do Coppola, vou sobreviver e rejuvenescer. E depois tenho aquela paranóia de ter medo de tomar banho quando está a trovejar, porque acho que um raio pode atingir a rede de abastecimento e, como a água é um bom condutor, posso morrer electrocutada na minha própria banheira. Manias...

3 comentários:

kiss me disse...

Ontem ia no carro a pensar EXACTAMENTE a mesma coisa.

Isabel disse...

Medo, medo não tenho, mas também penso. No entanto, esta semana não fui correr precisamente por causa da trovoada, comecei-me a imaginar naquele descampado completamente sozinha (porque com este tempo ninguém sai de casa para treinar) a ser atingida por um raio e a ficar ali fulminadinha com a chuva a cair torrencialmente sobre mim.
Achei por bem ficar em casa…

Lábios Rosa Choque* disse...

Confesso que também não gosto de trovoada, mas ao olhar para o céu fico fascinada ao ver a luz dos relâmpagos apesar de ter medo. Se houver trovoada e eu estiver na rua fico apavorada penso logo que me vai cair algum raio ou assim. Mas se tiver dentro de casa já não sinto medo...

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