17 dezembro 2012

Da confidencialidade

Não gosto de pessoas que não sabem manter segredos. Se nós dizemos coisas da nossa vida às pessoas, segredo ou não, não estamos à espera que vão espalhá-las por toda a gente que conhecem. Esperamos um pouco de discrição. Estas pessoas de língua afiada normalmente acham que não faz mal dizer a uma pessoa, ela não vai dizer a ninguém. Depois aparece outra e esta também não vai contar, de certeza. Olha, vou dizer a esta também, que nem conhece a pessoa em questão. E assim, alegremente, as notícias se vão espalhando. Odeio pessoas que fazem isto. Se eu quiser que as pessoas saibam da minha vida, eu própria conto. Às vezes nem são coisas importantes, mas são coisas pessoais e aborrece-me esta atitude. Se eu estou com alguém que me vem falar de coisas que eu nunca lhe contei, percebo logo que alguém andou a abrir a matraca. E não gosto. Ao menos que disfarcem e façam de conta que não sabem de nada até eu contar. E aborrece-me ainda mais quando são coisas que não queremos que a cidade inteira saiba. E se eu pedi segredo, fico ainda mais irritada. Se é segredo, não é para ir espalhar por 5 ou 6 pessoas. Se calhar, o erro é meu e ando a confiar nas pessoas erradas.

2 comentários:

Ruben disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ruben disse...

Há quem use a estratégia de contar as coisas a determinada pessoa porque sabe que ela vai espalhar por toda a gente.

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