26 março 2012

Da pontualidade

Não gosto de relógios que não têm a hora certa. É normal ir a casa de pessoas, por exemplo, e ver relógios na cozinha ou na aparelhagem da sala que têm uma hora completamente random. Isto enerva-me bastante. Eu gosto que todos os meus relógios estejam certos. Não certos, certíssimos, que também tenho a mania de os adiantar a todos cinco minutos (não perguntem, não tenho explicação. manias...), mas todos eles estão certos, têm todos a mesmo hora. Isto é um problema duas vezes por ano, quando muda a hora. Lá tenho eu de ir mudar a hora de todos os meus (dez talvez) relógios de pulso, do despertador, da aparelhagem, do carro (que deste carro novo ainda não sei como é e tenho de ir ler o livro de instruções e ainda me aborreço mais), do microondas, do relógio à prova de água da casa de banho (que se segura com uma ventosa e que depois está sempre a cair)... Ao menos que o telemóvel e o pc acertam a hora automaticamente. Isto dá trabalho, mas é o mínimo que posso fazer. São duas vezes por ano e vale a pena saber que posso confiar em qualquer relógio que me apareça. Se um relógio não nos fornece a hora certa, que é a sua (quase) única função, para que serve então? Decididamente, relógios que funcionam segundo uma qualquer hora cósmica, desfasada da hora do meridiano GMT, não me interessam.

2 comentários:

Pusinko disse...

Os meus relógios têm uma hora que só a mim interessa e faz sentido.
Se os outros querem saber as horas eu digo, porque normalmente tem de se fazer contas. Eu confio nas minha shoras, mas mais ninguém pode.

Isabel disse...

Também gosto dos relógios certinhos e quando muda a hora mudo imediatamente todos os meus relógios: o do microondas e o do carro. Mais não há.

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