08 fevereiro 2012

Da abstracção

Não gosto de fazer trabalhos para a faculdade. Prefiro fazer testes e exames. Isso ao menos é mais concreto. Um gajo (adoro dizer isto, um gajo) sabe que tem de estudar e acabou. Há slides e apontamentos com matéria, há obras de referência (que nunca se usam). É pegar nesse material todo e começar a estudar. Agora trabalhos... Ando ali à volta, à volta, a pesquisar na net, a ver numas obras o que é que se pode aproveitar, mas é tudo assim mais abstracto. Isto dos trabalhos parece-me sempre um bocado tanga. Nunca ficam grande coisa. Umas horas a pesquisar sobre o poder panóptico, por exemplo, não trarão nada de novo ao mundo, parece-me; é um bocado dizer o que já foi dito. Então quando é um trabalho de tema livre... Ui, isso ainda me faz mais confusão. Ao menos com um tema definido já sei sobre o que é que vou pesquisar e escrever. Se for sobre o que eu quiser, gasto 70% do tempo a pensar no tema. E depois começo a fazer sobre um tema e ponho-me a pensar se não teria sido melhor fazer sobre outro... Mil vezes testes e exames. Sempre me segui por este princípio ao longo do meu percurso académico e vou continuar, sempre que possível. Trabalhos só mesmo se for estritamente obrigatório, sem hipótese de escapar.

3 comentários:

Quel* disse...

Eu sou exactamente o contrário. Prefiro fazer trabalhos e apresentá-los do que fazer testes. Além de gostar de fazer os trabalhos, sinto-me sempre muito à vontade a apresentar o que me ajuda sempre a ter boas notas. Tudo o que implique o estudo propriamente dito deixa-me sempre com os cabelos em pé.

trollofthenorth disse...

Também nunca gostei de o fazer. Mas em algumas cadeiras, confesso que foi a única forma de me safar com positiva. :)
Alguns professores eram uns porreiros. :)

Anónimo disse...

Tipo, produzir que é bom está de gesso! Empinar, na boa!

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