21 dezembro 2011

Do alvoroço

Não gosto de ter de usar serviços públicos. Segurança Social, Finanças e outros que tais. Mas chega sempre o dia em que é mesmo preciso. E então lá vamos nós, descrentes mas ainda com alguma esperança de encontrar alguém competente e que saiba o que fazer. Errado. Chego lá e peço um formulário e, entre três funcionários, duas subordinadas e um chefe, ninguém sabe o que é nem para que serve (apesar de não parecerem novos na função). Óptimo. O que me apetece mesmo é ir à SS dizer-lhes como fazer o seu trabalho. Chega ao meio dia e uma das funcionárias avisa logo que está na sua hora de almoço e sai a correr, deixando os outros dois em aflição, enquanto me amaldiçoam por ter ido lá perturbar a sua paz (a outra funcionária disse mesmo 'oh menina, pôs-nos todos em alvoroço' (sic)). Eis que o brilhante chefe, depois de mais de quinze minutos à procura de um formulário que teima em não aparecer, tem a ideia fantástica de alterar um qualquer formulário existente e escrever lá a caneta o número do formulário que eu preciso. Awesome, como é que ninguém se lembrou disso antes... Finalmente vim embora, com a sensação de que o que fui lá fazer não vai servir de nada e vou ter de ir lá mais cinco vezes chatear-me a sério. Nestas alturas, eu penso que tirar-lhes o subsídio de férias e o de Natal é pouco. Deviam tirar-lhes ordenados inteiros.

3 comentários:

Aflito disse...

Eles recebem ordenado? Para quê? :|

Unknown disse...

Mas foste mesmo a uma repartição, ou a uma qualquer loja de serviços partilhados do estado, tipo do cidadão ? É que se não fores às repartições, arriscas-te a encontrar funcionários que não são seniores e que na sua anterior função se calhar não lidavam com certos assuntos. No entanto, a chefe de serviço dessa tabanca deveria dar uma melhor resposta, pelo que te aconselho a pedir o livro amarelo para a próxima, verás como, pelo menos, muda a solicitude dos funcionários

Isabel disse...

Partilho dessa opinião. Ai se eles nos ouvem!

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