09 agosto 2011
Do papel
Não gosto de burocracias. Para qualquer coisa é preciso entregar mil e uma certidões e declarações, carimbadas, assinadas, autenticadas. As instituições portuguesas têm uma sede incontrolável de certidões, para tudo e para nada é preciso uma ou vinte. De onde é que esta moda veio? Temos de andar em filas eternas, para sabermos que precisamos de uma certidão, para pedirmos a certidão, para pagarmos a certidão, para entregarmos a certidão. Não sei se é assim em todos países, mas se é está muito mal. Não vejo porquê gastar tanto papel se já todas as intituições têm praticamente tudo informatizado. Não seria se calhar muito difícil fazer a comunicação entre instituições, eliminando assim a necessidade de entregar certidões para comprovar que andamos a estudar na faculdade e que ontem comemos sardinhas ao jantar que custaram 5€/kg. Estou com certidões pelos cabelos!
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1 comentário:
A única coisa para a qual deveria ser obrigatória muita papelada e burocracia neste país, qualquer bicho-careta a faz: filhos.
Se fosse mais difícil trazer gente ao mundo, havia gente que pensava duas vezes antes de ter filhos só por ter e criá-los mal (quando os cria).
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