08 abril 2011

Da moderação

Não gosto de fanatismos. Seja em relação ao que for, futebol, religião, política, uma banda musical, um actor/actriz, uma dieta. Tudo o que é demais é erro. Pessoas que andam a rebentar bombas porque acreditam que vão ter 40 virgens quando morrerem, pessoas que agridem outras porque são de um clube diferente do seu, pessoas que têm o quarto forrado a posters de um cantor e não ouvem mais nada, pessoas que deixam de comer porque querem ficar magras, pessoas que só vivem para o trabalho e deixam de lado qualquer tipo de vida pessoal e social, tudo isto me faz alguma confusão. Concordo que se goste particularmente de alguém, que nos inspira porventura, ou que se defenda as ideias em que acreditamos com unhas e dentes, ou que levemos as nossa resoluções até ao fim, mas daí até sermos fanáticos e vivermos só para aquilo vai uma grande distância. Gostar sim, amar sim, acreditar sim, esforçar-nos sim, mas sempre dentro dos limites do razoável.

5 comentários:

Anónimo disse...

Sempre ouvi dizer que o que é demais enjoa.

Cat disse...

A questão também passa por determinar esses limites do razoável. O que é razoável para ti pode não ser para mim.

Isabel disse...

Afinal, no meio é que está a virtude.

Miss T disse...

É a primeira vez que visito o teu blog e tenho vontade de comentar todos os posts. Também eu odeio fanatismos e pessoas que só veem numa direcção.

Maat disse...

@Tina: sê bem-vinda e sente-te à vontade para comentar tudo, as vezes que quiseres :)

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