16 abril 2012

Da futilidade

Não gosto de revistas cor-de-rosa. O único contacto que tenho com estas é, como seria de esperar, em consultórios, quando me esqueço de levar um livro. Então, quando a espera se torna demasiado longa, vou folheando as revistas que lá estão, que, não faltando à tradição, não têm menos de três meses. A primeira questão que surge é eu não conhecer mais de metade das pessoas que lá aparecem. Este fenómeno é derivado do facto de eu não ver telenovelas, especialmente, e televisão em geral. Depois temos também o facto de as entrevistas ou casos que se relatam serem completamente irrelevantes e, num mundo perfeito, não serem objecto de notícia. O que interessa para a nossa existência que a Alexandra Lencastre tenha ido a uma festa ou que um qualquer casal famoso troque mimos na praia? 80% do conteúdo destas revistas é feito destas notícias de caca. O resto é programação e/ou resumos das novelas e umas poucas páginas de viagens e culinária. Tenho amigas minhas que as lêem todas de uma ponta à outra e sabem sempre tudo o que se passa com essas pessoas. Assim de repente, consigo imaginar cerca de 37595629498 coisas mais interessantes para fazer...

3 comentários:

O d’O Metro Quadrado disse...

Desafiei-te :-) !

Maat disse...

é uma honra ter sido uma das felizes contempladas para o desafio, mas, como deves compreender, pelo formato do blog, não posso responder. fica o agradecimento, de qualquer modo.

Isabel disse...

E há pessoas que as compram quase todas! Meu rico dinheirinho!

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