16 maio 2013

Da rapidez

Não gosto de estradas nacionais. Quando vou para algum sítio e há estrada nacional e auto-estrada como opçõa para chegar lá a minha escolha é sempre a auto-estrada. Mesmo sendo mais caro. Porque cheguei à conclusão que o meu tempo é precioso. E, sendo precioso, estou disposta a pagar por ele. Ir pela nacional, apanhar semáforos, rotundas, camiões impossíveis de ultrapassar, carros em velocidade de passeio já não é para mim. Já foi tempo. Hoje em dia perdi o amor ao dinheiro e vou sempre pela auto-estrada. Até porque em certos casos até pode compensar, relativamente ao que se poupa em gasóleo. Na auto-estrada é sempre a andar, o carro gasta pouco; já em pára arranca, os consumos costumam aumentar. Lembro-me uma vez que tinha ido à Mealhada comer leitão. Como tínhamos tempo para voltar, pensamos que não valia a pena ir aquele bocadinho para trás para apanhar a auto-estrada e que seguiríamos pela nacional até à próxima entrada. Dois kms à frente já eu estava de lágrimas nos olhos de tão nervosa. Acho que demorei mais tempo a chegar à entrada da A1 do que depois a chegar até ao Porto. Que desespero... Então lembro-me sempre deste episódio quando estou em dúvida. Antes pagar 50 cêntimos ou 2 euros do que passar horas infinitas nas estradas de Portugal.

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