28 dezembro 2011

Da imposição

Não gosto que as pessoas se colem a mim. Logo eu que odeio pessoas no geral. Se combino ir almoçar com alguém do trabalho e mais algum idiota ouve, diz logo que também vem. Se vou ao shopping e alguém sabe, também precisam de comprar não sei o quê e colam-se a mim, quicá para poupar combustível nestes tempos de crise. As pessoas nao sabem ser independentes e ir almoçar ou fazer compras sozinhas? Ou não sabem que é má educação fazerem-se de convidadas? Se eu quiser que alguém venha, posso perfeitamente formular um convite, que deixa antever a minha abertura para usufruir da companhia de outrem. Obrigam-me a ter de combinar tudo quase em segredo, em cochichos ou no Messenger, para mais ninguém ouvir. Que mania de se imporem às pessoas. Depois, claro, obrigam-me a inventar desculpas do arco da velha para me livrar destas situações. 'Sim, vamos almoçar, mas o restaurante só tem duas mesas e não cabe mais ninguém'. 'Sim, vou ao shopping, mas tenho de ir rápido porque depois ainda vou a casa'. 'O meu carro é de dois lugares e já não cabes' (esta é verdadeira e é a maior benção - carros de dois lugares, onde cabe apenas mais uma pessoa, essa realmente desejada).

2 comentários:

Isabel disse...

Não sei se é por ser hora do almoço, mas a palavra de verificação deste comentário é “comeres”!

E vinha só dizer que é mesmo isso. Não gosto de combinar coisas às escondias, mas às vezes tem mesmo de ser, porque há sempre alguém que acha que o convite é extensível à sua pessoa. Já me aconteceu uma penetra destas num programa a dois, que depois achou por bem convidar quem lhe apeteceu. Em vez de um romântico jantar a dois, tive um frete a 5!

Maat disse...

shiiii, há mesmo pessoas que não se tocam. nem me tinha lembrado desses, que para além de se fazerem convidados, ainda convidam outros. que pessoas lateiras!

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