24 abril 2013

Do sufoco

Não gosto de festas da espuma. Nem sei se isto ainda se faz, mas lembrei-me porque vi uma num episódio antigo do CSI. Fui uma vez a uma festa da espuma. Na Kadoc, há cerca de 12 anos. E ia morrendo. Incauta, fui para o meio da pista e nesse preciso momento pegaram lá o canhão de espuma e começaram a bombardear-me de espuma infinita. Espuma que se metia pelos meus olhos, nariz, boca... Comecei a engolir espuma, sem conseguir respirar, porque aquilo não parava de mandar espuma para o meio da pista. Já perto do sufoco, comecei a abrir caminho, empurrando ou chutando as pessoas, nem sei. Sei que quando saí lá do meio e consegui fnalmente respirar foi um alívio e fiquei a tremer e a pensar na vida durante uns minutos. Juro-vos que pensei que ia morrer ali no meio da puta da espuma. E teria morrido, se não tivesse saído de lá a tempo. Nunca mais. A partir daí, amaldiçoei todas as festas da espuma. Espuma é só no banho, obrigada.

2 comentários:

Cat disse...

Já para não falar do frio com que se fica quando se sai de lá todo molhado, da altura da noite em que a espuma já está um 'ganda' nojo e das coisas que certas pessoas fazem lá pro meio (sim!...). Só tive também uma única e traumatizante experiência.

kiss me disse...

Aconteceu-me o mesmo, há uns 13 anos também, no pacha de ofir. Acho que literalmente trepei pela pessoa que estava ao meu aldo acima, porque estava mesmo a sufocar. Horrível!!

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