16 abril 2013

Do humor

Não gosto de me sentir mal com a minha roupa preferida. Todos nós temos uma roupa que gostamos que gostamos mais. E na qual nos sentimos bem, bonitas, confortáveis. Uma roupa à prova de humor. Quando estou assim mais triste ou mais em baixo, ou quando sei que vou precisar de ânimo extra, levo a minha roua preferida. Assim como que uma força extra para me ajudar a passar o dia. Mas há dias que nem isso serve. Nem com a nossa melhor roupa chegamos bem ao fim do dia. Há dias que chego a casa a sentir-me mal, aborrecida, feia, desolada, cansada... Dias que parecem eternos. Dias que nunca devia ter saído de casa. Em que o melhor era ter ficado a dormir. Às vezes, quem me dera ficar a dormir, à espera que tudo passe. Hibernar, como os ursos. Quem me dera hibernar.

2 comentários:

Cat disse...

Nos dias em que isso não serve há uma terapia feminina muito boa que é a de ir comprar uma nova roupa favorita ;) *

Tamborim Zim disse...

Tenho essa mesma teoria sobre as vantagens da hibernação. É essencial o afastamento da turba humana, para depois voltarmos ao "convívio social" (enganei-me e escrevi convício, pq será? rsrsr).

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