13 dezembro 2012

Do consumismo

Não gosto de ser uma vítima. Do consumismo. Sou daquelas pessoas que facilmente gastam o dinheiro em merdas que não precisam. O objectivo da publicidade é esse mesmo, fazer com que as pessoas comprem coisas que não precisam. E comigo resulta mesmo. Basta receber uma mensagem no telemóvel a dizer 'desconto de 25% na Springfield' que já fico a pensar 'hmm, se calhar tem lá alguma coisa que eu preciso e 25% é um bom desconto'. E lá vou eu rumo à Springfield para ver o que posso comprar com 25% de desconto. Nem sempre compro. Se realmente não gostar de nada, não compro por comprar. Mas se vir alguma coisa que me agrade, é quase certo. Um colega de trabalho costuma gozar comigo por eu facilmente cair nesta esparrela. Aliás, ele tem vindo a tentar dissuadir-me, ao longo dos tempos, de comprar coisas, no geral, mas ainda não me curou completamente. Tenho tentado conter-me desde que soube dos cortes anunciados para 2013 e desde que ando apavorada com a crise e de facto tenho gasto muito menos em coisas inúteis. Mesmo prendas de Natal comprei pouquíssimas, apesar de ter excedido um pouco o orçamento inicial, mas nada de grave. Se calhar preciso de frequentar um daqueles grupos tipo shopaholic anónimos, para me curar completamente. Isso ou quando recebo o dinheiro no fim do mês, dá-lo a alguém que o guarde e só me dê quando eu precisar de comer ou meter gasóleo.

3 comentários:

stantans disse...

já eu sou o contrário, mesmo que goste das coisas não compro a menos que precise mesmo muito, sou um bocado obcecada por poupar

Quel* disse...

Todo o dinheiro que ganhei nos trabalhos de verão foram para a conta do meu pai. Só assim consegui pagar as propinas deste ano e tirar a carta. Se o dinheiro tivesse ido para a minha, acho que quando fosse preciso o dinheiro, já lá não estava.

Maat disse...

stantans, eu também poupo. mas costumo deixar uma percentagem do ordenado para loucuras. o que acontece é que quase sempre gasto essa percentagem toda.

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