19 dezembro 2012

Da inutilidade

Não gosto de sais de banho. Aquelas coisinhas que pareciam sal, mas às cores e com cheiro. Isto era uma prenda bastante popular há uns atrás. Uma das formas mais populares para prenda era virem dentro de uma garrafa/frasco e fazerem efeitos com as várias cores diferentes. O motivo por que isso se tornou tão popular é fácil: era o preço. Aquilo era barato e as pessoas deviam achar que era uma prenda gira. Errado. Aquilo não serve para absolutamente nada. A primeira vez que recebi sais de banho pensei que era para fazer bolhinhas. Então, lá fui eu desperdiçar água e encher a banheira (coisa raríssima, odeio banhos de banheira) e despejar os sais lá para dentro. Nada acontece. Mexer muito a água, para 'activar' os sais. Nada acontece. Hmm, deixa cá ver se isto ao menos cheira bem. Nada acontece. Resumindo, aquilo não serve para nada. É mesmo apenas para ser uma prenda barata, bonita (apenas para alguns) e fácil. Aquelas bolas de banho efervescentes estão ao mesmo nível, prenda que veio de alguma forma substituir os sais de banho. Por isso espero que ninguém se lembre de me dar isso, senão nem me vou dar ao trabalho de disfarçar e fazer de conta que gosto.

3 comentários:

Na Província disse...

Também não gosto, nunca gostei.
beijinhos

RCA disse...

Eu até gosto de sais, mas é no duche...

Rafa disse...

Ah,ah,ah, concordo a 100%! Aquilo não serve absolutamente para nada e se tiveres azar escorregas nos sais e dás uma valente queda. Por isso a minha teoria é que quem oferece sais de banho a outra pessoa, na verdade:

1- não gosta daquela pessoa mas sente-se na obrigação de oferecer algo só para não ficar mal. Eram os sais ou uns Ferrero Rocher, mas a Ferrero anda a aumentar os preços;

2- encontra uma forma subtil e eficaz de tentar partir a perna a alguém;

3 - e é isso.

utilizadores online