10 outubro 2012

Da inovação

Não gosto de persianas eléctricas. Hoje em dia, em construções novas, não se montam persianas manuais. As persianas eléctricas são o último grito em tecnologia aplicada a habitações. Ora, apesar de não ser possuidora desta bela inovação tecnológica, isso não me impedirá certamente de opinar acerca dela. A primeira e principal razão para a minha embirração é o tempo que demoram a fechar/abrir. Não sei se quem as inventou reparou, mas uma persiana manual abre-se/fecha-se em cerca de 1/5 do tempo, pelo menos. Nas manuais, nós controlamos o nosso ritmo. As eléctricas têm o seu próprio ritmo, que não pode ser altrerado. Segundo, se falhar a luz, as persianas ficam como estavam. Certo? Neste ponto, não tenho a certeza, pois o sistema poderá prever esta situação e ter um botão para casos de emergência (o portão eléctrico da minha garagem, por exemplo, tem uma alavanca que permite que se abra e feche manualmente em caso de corte de energia). Teceiro, os interruptores de controlo são muito estranhos e confusos. Não sei porque são sempre dois, quando apenas um faria o serviço perfeitamente. A última razão, apontada por alguém próximo de mim que já não me lembro quem foi, mas provavelente teria filhos, é que quando há crianças em casa, aquilo provavelmente é o divertimento perfeito: subir, descer, subir, descer, descer, subir, descer, subir, subir, subir...

(inspirado por este post da kiss me)

1 comentário:

Lisa disse...

Às vezes as modernices s´o complicam. É como os vidros dos carros.Ninguém acredita mas gostava muito mais do modo antigo. Este sistema avaria com muita mais facilidade e é muito mais chato para conseguirmos a posição desejada.

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