23 fevereiro 2011

Da obrigatoriedade

Não gosto de arranjar as unhas das mãos. É uma tortura para mim. Cortar, limar, tirar peles, pintar... Odeio odeio. Para piorar tudo, as minhas unhas crescem à velocidade da luz. Se cortar esta semana, na próxima já tenho quase garras. E depois não consigo escrever no meu telemóvel qwerty, que tem teclas para duendes praticamente, de tão pequenas que são, e as unhas fazem barulho quando escrevo no portátil... Mas o ritual de arranjar as unhas, de ter de ficar tudo perfeito, simétrico, aborrece-me imenso, já para não falar do tempo que demora. Eu sei que a solução fácil é alguém arranjá-las por mim, mas isso implica ainda mais tempo, tempo de espera e tempo para efectivamente arranjar as unhas e muitas vezes ficam pior do que eu faria e ainda tenho de pagar por isso. Por isso normalmente, prefiro arranjo eu, apesar de não gostar. Às vezes queria ter o vício de roer as unhas só para não ter de as cortar. No fundo, Deus dá unhas a quem não tem dentes.

3 comentários:

Framboesa (uma diva de galochas) disse...

É uma seca sim senhora....e eu tenho a caracteristica (porquê chamar defeito?) de não gostar que outros me toquem nas mãos para além do necessário, por isso tenho que as arranjar eu.
Mas sabes que mais? Desde que tive um problema nas unhas que deixou as pontas dos meu dedos deformados e nojentos durante mais de um ano a que se seguiu um tratamento doloroso...que só terminou há poucas semanas...sinto-me priveligiada a arranjar as unhas, porque foi coisa que não pude fazer durante muitos meses.

stantans disse...

eu só as corto e pintar é muito raramente, de resto não faço mais nada, e estão normais...

Isabel disse...

Gosto tanto de ver umas unhas arranjadinhas, mas também não tenho muita paciência para o fazer, mas faço. Nunca na vida fui à manicure.

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