21 junho 2013

Da distracção

Não gosto de ver televisão. Mas às vezes, enquanto faço a cama, por exemplo, ligo o aparelho e deixo estar, para ter luz e som. Este fim de semana, enquanto arrumava umas coisas no quarto liguei e... quem é que me aparece, sem eu contar? O Vasco Palmeirim. Sábado ou domingo à noite, na SIC ou na TVI, não memorizei. Também não interessa. Quer dizer, se calhar interessa, para saber em que canal e a que horas devo evitar ligar a televisão. Desde quando é que o anão tem um programa na tv?! Estive ali uns minutos a olhar para aquilo, entre o incrédula e o enjoada, e constatei o óbvio. Ele não me parece ter jeitinho nenhum para aquilo. Se na rádio é iritante, na televisão muito pior. Geez, será que não havia mais ninguém disponível ou foi uma escolha consciente? Either way, muito má escolha.

20 junho 2013

Da esperança

Não gosto de spam. Mas semana passada, quando finalmente abri o mail que está ali ao lado, e vi 16 mensagens novas... wow! Pensei imediatamente: já tenho dezenas de anti-fãs, que me andam a mandar hate mail. Mas não. Era spam. Só se aproveitavam dois. E desculpem mais uma vez a resposta super tardia. Mas devem compreender. Ninguém me manda mails, é fácil esquecer-me que tenho esse e-mail. Por segundos, todo aquele spam deu-me alguma esperança. Depois vai-se a ver e apenas tinha ganho milhões de libras. Mea culpa, que não fui a tempo para reclamar o prémio.

19 junho 2013

Da simpatia II

Não gosto de ir à Zara. Se a Body Shop peca por excesso de atenção, na Zara somos sistematicamente desprezados pelos funcionários. Primeiro, é a árdua tarefa de encontrar um funcionário. Depois de finalmente conseguirmos visualizar um, até chegarmos a ele, o seu radar entra em acção e foge antes que o consigamos alcançar. Porque claramente eles estão fartos de atender clientes. Quando vizualizamos outro, lá vamos nós a correr pela loja fora. Chegamos até ele e dizemos, com o nosso melhor sorriso, até porque já desconfiámos que ele vai ser mau para nós 'Bom dia! Tem este casaco em M?'. Há apenas dois resultados para isto: 1) 'só temos o que está exposto' (assunto dissecado anteriormente neste post) ou então 2) vou verificar. E desaparecem para sempre por uma porta dos fundos. Quando já desistimos de ver a pessoa de novo, eis que aparece e nos diz finalmente 'não, só temos o que está exposto'. Senhores e senhoras da Zara, um bocadinho mais de simpatia e disponibilidade, vá. E não fujam dos clientes, nós não vos queremos fazer mal. Queremos só peças nos tamanhos certos para nós, tá?

18 junho 2013

Da simpatia I

Não gosto de ir à Body Shop. Eu adoro a Body Shop. Gosto da maioria dos produtos. Gosto da vertente social e especialmente do facto de não testarem em animais (apesar de terem sido comprados pela L'Óreal). São coisas que me inspiram confança, pronto. Mas detesto ir às lojas. E perguntam vocês porquê, já que eu gosto tanto dos produtos deles. Ora, quem já pôs os pés numa loja Body Shop de certeza que sabe. As funcionárias não nos deixam em paz. Mas nem um segundo. Entramos e dizemos logo 'estou só a ver' depois de nos abordarem. Mas elas não ficam satisfeitas. Elas vêem-nos pegar num produto qualquer e lá vêm elas explicar o que é, para que serve, blabla. Quando nós até só queremos cheirar. Não vou continuar a descrever, porque isto repete-se enquanto estamos na loja e vamos andando de produto em produto. Sempre, sem nós pedirmos nada. Depois se decidimos comprar alguma coisa, a situação complica-se ainda mais. Primeiro, há sempre alguma promoção que nos tentam impingir. Não, não quero, obrigada. E quer um saco feito por crianças de um qualquer país desenvolvido (desculpem, não estou a menosprezar, eu é que desligo quando elas vêm com esta conversa)? Não, já tenho um obrigada. E já conhece o nosso cartão? Já, sim. E tem? Não, não quero obrigada. E não quer levar este bálsamo de lábios que custa apenas 3€? Não, queria só pagar e sair daqui rápido antes que comece a partir tudo! Gostava tanto que elas fossem menos colas. Gostava de poder andar lá uma tarde inteira e não ter ninguém a perseguir-me e a explicar-me coisas que eu não quero saber. Gostava de cheirar todos os cremes sem me mostrarem a linha completa dos produtos. Gostava de ver tudo em paz, pronto. E se precisasse de ajuda, aí então eu pedia. Eu achava que ja tinha falado isto aqui no blog, porque isto é uma coisa que me enerva há vários anos. Aliás, deixei mesmo de frequentar a Body Shop durante mais de um ano porque me cansei muito muito disto. Depois comecei a ir lá a medo, só quando via que as funcionárias estavam todas ocupadas é que entrava e quando via uma a vir na minha direcção fugia. É pena, porque eles realmente têm bons produtos e, apesar de serem um pouco mais caros do que os de supermercado, acho que valem a pena, pela qualidade e pelo background. Por isso, não deixem que este relato vos impeça de irem às lojas. Vamos apenas tentar mudar a política deles no que toca a atender os clientes. Por favor, menos simpatia!

13 junho 2013

Dos empréstimos

Não gosto de emprestar canetas (ou lápis/lapiseiras/todo esse material de escrita). E porquê? A primeira e mais óbvia razão é que a maioria das vezes nunca mais nos lembramos de as pedir de volta nem as pessoas se lembram de as devolver. E então ficamos com menos uma caneta. A segunda, e talvez um pouco mais grave para mim, é que eu tenho o hábito de meter a caneta na boca. Como a maioria das pessoas tem, aliás. Não costumo roer, apenas meter na boca. E como as outras pessoas também fazem isso, quase nunca se lembram que a caneta que têm em seu poder não é delas, e metem-na na boca também. E depois quando nos devolvem... Bem, vocês perceberam. Tem de ir para o lixo (se estiver roída, é a única opção). Ou então ser desinfectada com lixívia e álcool. Por isso, a minha estratégia é nunca ter canetas a mais.

12 junho 2013

Do esquecimento

Não gosto de antenas dos carros. Sim, aquilo dá imenso jeito se se ouvir rádio (não é o meu caso). Por exemplo aqui no Porto, se formos na VCI sem antena, são poucas as estações que se apanham (ou então era do meu rádio). Então é bom ter antena. Até porque é uma peça que vem com o carro de origem, por iso temos direito a ela. O problema é que são sempre roubadas. As antenas que dão para tirar não duram muito tempo nos carros. Com o primeiro carro que tive costumava tirar sempre a antena quando deixava o carro lá fora. O único dia que me esqueci da puta da antena claro que foi quando ma roubaram. Estacionei o carro ao final da tarde praticamente à porta de casa e depois do jantar quando regressei já não havia antena para ninguém. Com o carro seguinte já não fui tão cuidadosa, tirava apenas em situações extraordinárias. Mas, claro, o único dia que me esqueci de a tirar, na noite de S. João, roubaram-ma. Neste carro não me fez tanta diferença, tenho leitor de CDs e as únicas vezes que ouço rádio são os segundos em que mudo de CD. Mas no outro carro costumava ouvir rádio às vezes, porque apenas tinha leitor de cassetes. Os carros melhores, e lembro-me agora apenas dos BMW mas de certeza que há outros, têm as antenas incorporadas. Têm aquela pequena barbatana de fora, mas não é amovível, e então não é susceptível de roubo. Porque é que os restantes fabricantes não adoptam o mesmo método? Não me parece que façam dinheiro à custa de antenas. Pelo menos eu nunca comprei uma antena substituta.

11 junho 2013

Da simplicidade

Não gosto de comer de faca e garfo. Adoro pratos que se possam comer só com o garfo. Tipo massa ou bacalhau à bràs ou arroz de camarão. O que faço às vezes com coisas que realmente têm de ser cortadas, é o mesmo procedimento que se segue para as crianças. Parto tudo logo em bocados pequenos e depois uso apenas o garfo para comer. Abaixo as facas!

07 junho 2013

Do espaço

Não gosto de pessoas que se colam a nós. Acho que respeitar o espaço de conforto dos outros deveria ser uma regra que todos deviam aprender desde pequenos. Num curso que ando a frequentar, há um moço que claramente não tem esta noção. Tive de me sentar à beira dele um dia, e ele praticamente me apalpou o rabo, de tal forma estava debruçado sobre mim e com a mão na minha cadeira. Apre! Tive de o afastar e dizer 'hey' para ver se ele se apercebia. Pelos vistos, o facto de eu estar sentada apenas na pontinha da cadeira e quase a cair não foram sinais suficientes para ele. E como ele, há mais pessoas assim. Um bom indicador é o calor corporal. Se sentirmos o calor corporal dos outros, provavelmente estamos demasiado perto. Depois há também aquelas pessoas que falam coladas a nós, quase a dar-nos um beijo. No caso de não termos nenhum problema de audição, isso não é necessário, sim? Se falarem a 3 metros, ainda vos vamos ouvir. Pessoas, dêem-me espaço, tá?

06 junho 2013

Da segurança

Não gosto de ir viajar e depois chegar ao destino com os meus produtos de higiene todos espalhados na minha bolsa. Por isso é que aqueles sacos herméticos que dão para abrir e fechar foram uma das melhores invenções até hoje. Comprei uma embalagem desses sacos no IKEA (aquilo traz aí uns 30 sacos) e uso isso para tudo agora. Por mim até usava como carteira, se fossem um pouco mais resistentes. É óptimo para levar para as viagens. Ainda desta última vez, abri o saco e o shampoo estava todo derramado. Mas, como estava dentro do super saco, a minha bolsa de produtos de higiene continuou limpinha e seca. Maravilhoso. Abro um pacote de bolachas e como as caixas que eu tenho não são perfeitamente herméticas, pumba, meto num saco desses e selo e ficam estaladiças durante dias. Basicamente ando a meter tudo nesses sacos. Não consigo parar. Obrigada, IKEA, por estes sacos. Já agora, podiam fazer em mais tamanhos, tipo para levarmos uma sande ou mesmo 3 bolachitas apenas. Se calhar até já há, mas eu não conheço. Pensem nisso.

05 junho 2013

Do desprezo

Não gosto de chiclas. Ou pastilhas elásticas, como preferirem. Não vejo a piada daquilo, para além da vantagem de ser bom para eliminar o mau hálito. Mas para isso também há rebuçados que fazem o mesmo efeito e sãpo melhores. Mas suponho que as pessoas não comam chiclas a toda a hora por causa do mau hálito. Comem por gostam. Mastigar, mastigar, mastigar e não comer nada não é bem a minha cena. E às vezes as pessoas ficam surpreendidas quando me oferecem chiclas e eu digo que não gosto. Também há quem não goste de caramelos ou de gomas. Eu não gosto de chiclas. Normal. Para além disso, não gosto especialmente daquelas pessoas que mastigam com a boca toda aberta, assim quase numa postura de desprezo. Costumam fazer-me lembrar as prostitutas dos filmes, que mastigam sempre chiclas com aquele ar de 'então, o que vai ser hoje?'

04 junho 2013

Da reciclagem

Não gosto de chumaços. O que é que deu às pessoas (ou aos fabricantes de roupa talvez) que andam outra vez todas de chumaços? Voltamos aos anos 80 foi? Acho isso horroroso e não me parece que favoreça ninguém. Faz-me sempre lembrar o Michael Jackson, por alguma razão. Quando compro algum casaco que tenha chumaços, naturalmente descoso o forro e removo essas almofadas do demo. Que raio de moda que foram buscar.

03 junho 2013

Do aproveitamento

Não gosto que me caia comida do prato na mesa. O que é bastante vulgar, já que eu costumo ser trapalhona a comer. Porque depois apanho e ponho na beira do prato. E já se sabe o que vai acontecer a seguir. Daí a 3 minutos já não nos lembramos que aquele bocado foi o que caiu e só damos falta dele depois de o ter comido. Isto também acontece convosco ou sou só eu que ando a comer comida que já caiu? De qualquer forma, se respeitarmos a regra dos 5 segundos não faz mal.
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