30 março 2012

Da eternidade

Não gosto desta semana. Tenho tido uma semana de cão. Imenso trabalho para fazer, pouco tempo para fazer tudo, sono a mais e tempo a dormir a menos, tragédias no local de trabalho e crisis management, (muitas) pessoas a aborrecerem-me (muito) mais do que devia ser permitido por lei, testes para o quais eu nem sequer sei que matéria vai sair e nem tenho tempo para estudar, doenças a aparecerem que nem cogumelos, os meus gatos doentes, tudo a  acontecer. Semana interminável. Só quero que chegue logo à noite às 23h, para ter descanso, merecido ou não. Só quero dormir. Dormir 16 horas seguidas e acordar e não mais me lembrar desta semana de merda. A banda sonora desta semana podia ter sido 'Bad Day' dos R.E.M. Every fucking day.

28 março 2012

Da pobreza

Não gosto muito de ver televisão. Não tenho cabo e toda a gente acha que sou extraterrestre. 'Como consegues viver só com quatro canais?' Queridos, eu provavelmente conseguiria viver com zero canais. Tudo o que me interessa ver, consigo ver sem canais: filmes no cinema ou em DVD (e aqui sim tenho mesmo de usar a televisão) e séries no pc. Se ligar a televisão, vejo sempre a RTP2 (vá, não me chamem snob ou armada em hipster, vocês sabem tão bem como eu que nos restantes três canais só dá lixo). As séries que dão à noite e no fim de semana, a Britcom, alguns programas engraçados (Portugueses pelo Mundo, Janela Indiscreta - apesar do Mário Augusto ser um vómito - , o programa do provedor, entre outros). De resto, não vale a pena os cêntimos de energia que se gasta para manter o aparelho ligado.

27 março 2012

Da procrastinação

Não gosto quando algum blogger diz qualquer coisa como 'depois faço um post sobre isso' e nunca mais ouvimos falar no assunto. É muito chato pois dão-nos esperanças e depois nicles. Isso até poderia ser contornado se eu chegasse lá e escrevesse 'moça/o, e então aquele post sobre o porquê dos homens serem todos mentirosos? Disseste que ias escrever sobre isso mas nunca mais', mas eu não sou assim. Não sou muito de comentar (quem tem blogs que eu gosto/sigo já deve ter reparado. Apesar de os ler todos os dias, só comento de vez em quando), por isso muito menos iria lá pedir satisfações. Mas acho isso chato, porque estão quase a defraudar os leitores. Bloggers, por favor, quando disserem que fazem um post sobre alguma coisa, façam mesmo. Ou então não nos digam isso, para não ficarmos eternamente à espera.

26 março 2012

Da pontualidade

Não gosto de relógios que não têm a hora certa. É normal ir a casa de pessoas, por exemplo, e ver relógios na cozinha ou na aparelhagem da sala que têm uma hora completamente random. Isto enerva-me bastante. Eu gosto que todos os meus relógios estejam certos. Não certos, certíssimos, que também tenho a mania de os adiantar a todos cinco minutos (não perguntem, não tenho explicação. manias...), mas todos eles estão certos, têm todos a mesmo hora. Isto é um problema duas vezes por ano, quando muda a hora. Lá tenho eu de ir mudar a hora de todos os meus (dez talvez) relógios de pulso, do despertador, da aparelhagem, do carro (que deste carro novo ainda não sei como é e tenho de ir ler o livro de instruções e ainda me aborreço mais), do microondas, do relógio à prova de água da casa de banho (que se segura com uma ventosa e que depois está sempre a cair)... Ao menos que o telemóvel e o pc acertam a hora automaticamente. Isto dá trabalho, mas é o mínimo que posso fazer. São duas vezes por ano e vale a pena saber que posso confiar em qualquer relógio que me apareça. Se um relógio não nos fornece a hora certa, que é a sua (quase) única função, para que serve então? Decididamente, relógios que funcionam segundo uma qualquer hora cósmica, desfasada da hora do meridiano GMT, não me interessam.

23 março 2012

Da insistência

Não gosto das actualizações automáticas. Que praga! Todos os programas têm esta porcaria. Umas são mais frequentes, outras menos. Mas cansam por igual. As do Windows são as primeira coisa que desligo quando tenho um pc novo ou formatado de fresco. Todas as outras vou desactivando à medida que aparecem. Presentemente, estou numa pequena guerra com o Adobe Reader. Todos os dias, mais de uma vez, me aparece uma p*** de uma actualização qualquer que não me interessa para nada. Todos as vezes eu clico no botão para fechar o update e todas as vezes ele volta a aparecer umas horas depois. Não tem lá a opção de não instalar, por isso a única forma de esta porcaria desaparecer é actualizar. E eu até podia, mas agora vou continuar sem a actualização, por princípio. Vou lá fechar aquilo sempre que aparecer. Tu és insistente, mas eu também sou teimosa, Adobe! Odeio actualizações automáticas.

22 março 2012

Da revelação

Não gosto do Manel Cruz (dos Ornatos Violeta). Depois de anos, tenho de revelar isto e tirar este peso de cima de mim. F., desculpa ter-te mentido, mas nós namorávamos há pouco tempo e eu sabia que o adoravas e queria mesmo que fosses ao concerto. E não, eu não adormeci no concerto por estar cansada. Adormeci porque aquilo foi uma grande seca. Eu só queria que aquilo acabasse de uma vez, tal era o meu sofrimento. Ao menos que estava sentada... E ainda por cima não tocou a única música que eu gostava (ou odiava menos, vá). Desculpa, mas fiz isso por ti. Ainda na onda de revelações, depois desta eu deveria ter aprendido a lição, mas não, continuei a alimentar mentiras piedosas para não ferir os sentimentos das pessoas de quem gosto. R., daquela vez que fomos comer sushi, quando me levaste a um japonês para eu finalmente provar, eu não gostei, na verdade. Eu odiei. Aliás, eu estava quase a vomitar, não sei como não reparaste na minha cara de enjoo e nojo. Se calhar agora percebes porque evitei jantares contigo nos meses seguintes, com medo de te lembrares de irmos comer sushi de novo. O que vale o medo terminou porque agora gosto e estou disposta a ir contigo sempre que quiseres. Lesson learned: por mais que nos custe dizer a verdade, nestas situações, mais vale dizer logo tudo e evitar sofrimento desnecessário para nós, como ir a concertos de bandas que odiamos ou comer comida que nos repugna.

20 março 2012

Do ajustamento

Não gosto de homens que usam roupas grandes. Passo a explicar. Quase todos os homens usam roupas pelo menos 2 números acima do seu tamanho ideal. É normal vermos homens de fato com uns ombros muuuuitooo largos. Mas não são os ombros deles que são largos, na realidade, é o casaco que é grande. Noto que esta tendência tem diminuído ao longo do tempo e ainda bem que assim é. A minha teoria para isto é muito simples. Quando nós somos pequenos, as nossas mães têm sempre a mania de comprar roupas grandes, porque vamos crescer e assim ainda nos servem. Mas se as mulheres têm o bom senso de, a partir do momento que começam a comprar roupa, admitir que não vão crescer mais e comprar roupa à medida, os homens continuam a usar esta técnica. Se calhar porque têm o secreto desejo de crescer para sempre e serem muito grandes. E também, se não crescerem, com um casaco 52 de certeza que parecerão maiores do que o que são na realidade. Mas é tão triste e fica tão mal ver um homem com roupa acima do seu tamanho... Homens que me lêem, vá, aceitem, vocês não crescem mais a partir dos 20 (é mais ou menos isso não é?), por isso comprem roupa ajustada ao vosso tamanho. E se porventura crescerem mesmo, ou quiçá engordarem, há sempre a possibilidade de comprarem roupa nova à medida, certo?

19 março 2012

Da finalidade

Não gosto da palavra 'enfim'. Não é da palavra em si ou da sonoridade. Há palavras bem piores (por exemplo, qualquer palavra acabada em -ona, que são todas horríveis. Por algum motivo, nunca usei o desodorizante Rexona). Até é agradável ao ouvido, 'enfim' com o final assim nasalado. O que eu não gosto é do seu significado. Antes, do uso que lhe damos. Não consigo explicar bem, mas não gosto do contexto em que normalmente esta palavra é usada. Usamos em frases tipo 'És mesmo uma besta. Enfim...' Como se fosse para significar pena e/ou desprezo. Nunca se usa de acordo com o seu significado original (finalmente, em conclusão), como por exemplo, na frase 'Enfim sós!' E, invariavelmente, vem seguida de reticências. 'Este blog é mesmo estúpido e tu és uma frustrada. Enfim...' Odeio odeio odeio. 'Enfim...' dá-me urticária. Pessoas, parem de usar isso. Enfim significamente finalmente, ok? Usem a palavra como deve ser. Para usarem como usam normalmente, façam como eu e substituam pelo 'whatever...', que ao menos tem mais pinta.

16 março 2012

Da inutilidade

Não gosto de arrumadores.  Ah e tal, grande coisa, ninguém gosta. Claro que ninguém gosta, eles não têm razão de existir. Mais valia simplesmente assumirem-se como pedintes, em vez de 'arrumadores'. Assim de repente, até parece que é uma profissão a sério. 'Então, o que fazes? Ah, sou arrumador. Eh pah, boa cena, é um bom trabalho'. Arrumador quase que lhes dá alguma honra. Coisa que eles não têm. Para além disso, há outra questão sobre a qual eu me gostaria de debruçar, porque é uma coisa que me vem à cabeça sempre que passo por algum: será que eles acham mesmo que nós não conseguiríamos estacionar sem eles? Será que eles acham que são mesmo úteis? Acho que, na cabeça deles, antes deles existirem, não se estacionavam os carros. As pessoas andavam sempre de um lado para o outro, faziam turnos até, para nunca parar os carros, porque depois era preciso e estacionar e... ui ui, sem eles, isso era uma tarefa hercúlea. Odeio-os, como toda a gente. No início, quando o meu carro ainda era novo, dava apenas uma moeda de 50 cents (odeio dizer cêntimos, cents é muito mais prático e económico) à noite, porque não queria que me estragassem o carro. Hoje em dia, porque algum cabrão já mo riscou, já não quero saber e não dou nunca. Ai queres riscar? Risca, coleguinha, é da maneira que depois vale mais a pena o dinheiro que eu pagar pela pintura total. Quem me dera que os recolhessem, que viesse uma carrinha tipo a do canil, que pegassem neles todos e os metessem em jaulas para sempre, para nunca mais nenhum condutor ter de dar dinheiro, que lhe custou a ganhar, por medo de represálias.

15 março 2012

Do jeito

Não gosto daqueles anúncios de emprego onde se pede 'gosto pelo contacto pelo cliente'. Por favor, senhores das empresas, acham mesmo que há pessoas que gostam de contactar com clientes? Os clientes são mal-educados, reclamam, dão trabalho, acham que têm sempre razão, são umas bestas, no geral. Haverá mesmo alguém no mundo que goste de lidar com eles? Não me parece. Leio os anúncios que pedem isso e rio-me. Rio-me porque o único motivo para a existência deste requisito deve ser para testarem as pessoas na entrevista e ver quão bem elas mentem, quando disserem que adoram clientes. Não acredito que haja quem goste de contactar com clientes. Acredito que há quem tenha mais jeito para isso, e há pessoas que o têm indubitavelmente, mas a questão do gostar não é assim tão simples. Ora vamos ver: preferiam estar numa loja/consultório/escritório/stand/qualquer estabelecimento de atendimento ao cliente o dia todo, a levar com pessoas chatas e resmungonas, que não se ensaiariam muito para levantar a voz e quiçá vos insultarem, ou então fazer qualquer outro tipo de trabalho onde não tivessem de lidar directamente com clientes? A vossa escolha eu não sei, mas eu tenho bem certeza da minha.

14 março 2012

Do ódio

Não gosto que o meu blog seja invadido por anónimos. Quer dizer, até acho a sua piada. Hate mail, o sonho de qualquer blogger! Mas agora vem sempre algum anónimo mandar a sua posta de pescada. Engraçado como são raros os anónimos que escrevem coisas normais (embora tenham aparecido mais anónimos bonzinhos nos últimos tempos). Mas vamos debruçar-nos sobre os outros, os 'maus'. Muito gostam eles de vir aqui dizer porcaria, dizer mal, insultar, discordar, especialmente. Sempre para dizerem coisas más. Mas isso também não é novidade nenhuma na blogosfera, a maioria dos anónimos é-o porque é para dizer mal, senão assumiria a sua identidade (não, não estamos a falar de mandar números de BI e moradas, ok?). Ah, como gosto de os ignorar e imaginar que estão a olhar para o computador, a ler o que escrevi e a espumarem-se de raiva. Acho até (não acho na verdade, mas gosto de pensar que sim, na minha cabeça) que posso ter-me tornado num daqueles blogs que as pessoas odeiam mas dos quais não se conseguem manter longe e que vão lá só para critcar, ao bom estilo de alguns grandes blogs da praça. Ah, a fama (ironia, para os anónimos que não perceberam e que vêm já para aqui dizer que sou pretenciosa e tenho a mania e bla bla)!

PS: esta última frase lembrou-me uma crónica do Mestre (MEC, claro) no Causa das Coisas, sobre os rebuçados do Dr. Bayard, em que ele faz uma exposição irónica sobre a origem dos rebuçados e, no final, alerta para que tudo não passa de especulação, porque há sempre algum espertinho que vai mandar uma carta (anos 80, nao havia mail) a dizer que ele estava errado quanto à origem dos rebuçados. Grande MEC!

13 março 2012

Da velocidade

Não gosto de andar devagar na estrada. É uma impossibilidade para mim. Eu sei que é perigoso, eu sei que é inconsciente, eu sei que é irresponsável e tudo mais. Mas não consigo. Nos últimos anos, no início do ano, naquela tanga das resoluções, tenho sempre dito que vou ser mais cuidadosa na estrada, que não me vou enervar tanto e andar devagar. Mas, como todas as resoluções, isso dura duas semanas. Irritam-me pessoas que andam a 30 km/h numa estrada com limite de 50. Pessoas na auto-estrada a 80 km/h são bombas, prestes a explodir. Ninguém anda na auto-estrada a 80, por favor. Já tenho duas multas por velocidade e não faltará muito para ficar sem carta. Um mês agora; com mais duas ou três multas para sempre. Se calhar era isso que devia acontecer. Isso ou comprar um carro daqueles dos velhinhos, que não é preciso carta e que não anda a mais que 80 km/h. Assim não havia hipótese de exceder nenhum limite.

12 março 2012

Do escândalo

Não gosto de confusões. Não sou muito disso, sou mais de tentar resolver as coisas pacificamente. Mas às vezes as pessoas não imaginam a força e coragem que têm em situações que as apanham desprevenidas. Aqui há um tempo aconteceram coisas. Então, numa altura de desespero/surpresa/irritação, dei um escândalo em público. Eu... que não faço mal a uma mosca! Eu própria fiquei surpreendida comigo mesma. Como disse, às vezes nem nós temos noção do nosso potencial. Acho que posso dizer que até fiquei orgulhosa de mim (esquecendo a vergonha pública de ter armado peixeirada...). Mas também ninguém me conhecia e coisas destas provavelmente acontecem todos os dias, por isso que se lixe, no dia seguinte já ninguém se lembrava do que se passou certamente. Soube-me bem. And that serves them right!

09 março 2012

Do endividamento

Não gosto de pessoas que se endividam para ir de férias. É a maior estupidez de sempre. Quem me dera poder expatriar essas pessoas, para não mais voltarem a Portugal. Por favor, quem é que pede créditos para ir de férias? Queridos, se não têm dinheiro, não vão a lado nenhum. Depois é muito bom andarem tirar do ordenado todos os meses não sei quantos Euros para pagarem a viagem que fizeram há não sei quanto tempo, da qual já nem o bronzeado ficou, não é? Pessoas, vamos pensar bem na situação actual e reflectir bem e ver se isso é uma atitude decente a tomar. E mesmo que nem estivéssemos em crise, é estúpido. Eu também gosto muito de viajar, mas se não tenho dinheiro, não vou. É triste, mas é a vida, não se pode ter tudo. Para além dos créditos, também me faz alguma confusão quem estoura todo o dinheiro que poupou. Ok, não pedem créditos, já é bom, o dinheiro é de cada um e cada um sabe de si. Mas eu não faria isso. Sempre fui ensinada a poupar para uma eventualidade, uma emergência. E não ia de certeza gastar esse dinheiro em férias. Imagino sempre que depois ia ter uma doença terminal e ia precisar de uma operação e se estivesse à espera de ser atendida nos hospitais públicos morria entretanto, por isso tinha de ter dinheiro para ser operada num privado. Eu podia agora entrar no discurso de que é por estas coisas que estamos na situação em que estamos, mas quem sou eu para dar lições de moral. Eu sei de mim, posso opinar sobre os outros, mas lá está, cada um sabe de si e faz o que quer, por mais estúpido que seja. Só para finalizar, que o post já vai longo, mas ainda relacionado com a temática, gosto sempre de recordar uma situação inesquecível, em que eu estava na Media Markt e vi uma família, com ar de pobres (sim, estou a ser preconceituosa) e que estavam lá no cubículo a pedir um crédito para comprar uma PSP para o puto ranhoso, uma máquina fotográfica e um telemóvel touch (na altura ainda não eram tão vulgares e baratos como hoje). Tudo bens essenciais, como sabemos, sem os quais a sua sobrevivência poderia ser posta em causa... E fiquei apenas com pena dessas pessoas.

08 março 2012

Da feminilidade

Não gosto de carros de mulher (temática dedicada ao Dia Internacional da Mulher - faz de conta). Há carros que são tipicamente de mulheres, mormente pela sua estética. Há também aqueles que, apesar de não serem feitos para mulheres, a grande parte das pessoas que conduz esses carros são mulheres, o que os torna também carros de mulheres. Os Peugeots 206 (e quase todos os Peugeots no geral) são carros de mulher. Todas as mulheres acham um carro fofinho e querido. Só por aí se nota que são carros de mulher, pois qualquer pessoa que perceba um pouco de carros sabe que os Peugeots são uma trampa. Outro carro que é tipicamente de mulher é o Yaris (tanto modelo antigo como novo). Não devia, porque a Toyota até é um bom construtor, mas aquele design foi um erro, aquilo apela ao coração das mulheres. E parece-me ridículo ver homens a conduzir Yaris. Podia enumerar muitos mais, Fiat 500, VW Beetle, Renault Twingo, Daewoo Matiz (e todos os carros deste género, tipo mini monovolumes, assim pequenos e altos e odiosos) e muitos outros, quase sempre carros pequenos (para ser fácil estacionar) e fofos. Estes são do primeiro grupo. No segundo grupo podemos incluir por exemplo os Audi A3 e os Mini Cooper. Não são carros de mulher, são até carros desportivos, assim numa estratégia de apelar mais aos homens, mas vai-se a ver e a maioria dos condutores são mulheres. E são também aqueles carros pelos quais todas as mulheres suspiram, mesmo não os tendo. São os carros de sonho de muitas mulheres, o que os torna também em carros de mulher. Odeio carros de mulher e, ironicamente, os dois que conduzo estão nestas duas categorias (apesar de eu gostar deles, não gosto é do facto de serem tipicamente de mulheres). Damn...

07 março 2012

Da (super) importância

Não gosto daquelas pessoas que escrevem mails (normalmente é nos mails que esta situação acontece) e que põem negritos, itálicos, sublinhados... Olho para esses mails e só vejo poluição visual, informação a mais, destaques a mais. Tenho sempre ideia que essas pessoas pensam que estão a mandar mails para atrasados mentais e então têm de sublinhar bem as partes importantes, como se os outros não conseguissem fazer isso por eles próprios. Para eles, todo o mail é importante, uma vez que aquilo tem praticamente todos os estilos de formatação disponíveis, nota-se ali uma amálgama de... bem, de burrice. Penso sempre que quem envia esses mails é assim a atirar para o burro, por não achar que os outros são capazes. Ou então por não conseguirem decidir a parte realmente importante do mail e destacar essa e apenas essa parte, apenas e só com um estilo de formatação (bold, por exemplo, que fica sempre bem). Pronto, pessoas, agora já sabem: não vamos abusar da formatação que isso fica mal, sim?

PS: Aliás, todos os mails realmente importantes que recebi até hoje (Comissão Europeia, por exemplo) não usam estas artimanhas, por isso podem ver como isso é completamente desnecessário.

06 março 2012

Da lentidão

Não gosto das caixas self-service. Das do Jumbo, em particular. As do Continente parecem-me bem, à partida. Mas as do Jumbo dão sempre problemas. Tenho de estar sempre a chamar a assistente. Não sei se é de eu ser totó, se são mesmo as caixas que não funcionam bem. Sei que aquilo não é nada mais rápido, porque tenho de passar o produto, ficar à espera que a assistente venha (se calhar o problema não é só meu, porque realmente elas estão sempre ocupadas, ao contrário das do Continente, que estão sempre lá no sítio delas) e me resolva o problema. Passo novo produto e repete-se tudo de novo. Também vos acontece isto ou o problema é meu?

05 março 2012

Da promiscuidade

Não gosto de tunas (ainda dentro da temática da vida académica). Aquelas músicas são horrorosas. Desculpem mas não consigo gostar daquilo. Para além de que tenho sempre a ideia de que quem anda na tuna só lá anda para ter sexo. Os das tunas masculinas para engatarem gajas, qualquer uma, as das tunas femininas normalmente para engatarem os das tunas masculinas. Acredito que haja excepções e que andem lá pessoas que gostem mesmo de cantar/tocar, mas parecem-me ser poucas.

02 março 2012

Da humilhação

Não gosto da praxe. Acho isso ridículo hoje em dia. Mas calma, eu também passei por isso. Quando entrei para a faculdade, nos meus inocentes 18 anos, também fui praxada. Uma ou duas semanas apenas, não mais que isso, que eu não sou o palhacito de ninguém. Mas também nunca praxei ninguém, não me sentia no direito disso. Mas na minha faculdade, talvez por ter maioria absoluta de mulheres, a praxe nunca foi nada de extraordinário nem humilhante, como em muitas outras faculdades. Eram uns jogos, umas canções, não muito mais que isso. Hoje ando noutra instituição de ensino superior e tudo aquilo me parece ridículo. É obvio que eu agora tenho quase idade para ser mãe deles e seria impensável passsar por isso de novo, mas aquilo irrita-me profundamente. Primeiro, porque não é apenas a semana de recepção ao caloiro. É sempre, todas as semanas, sabe-se lá até quando. Segundo, porque eles mentem aos caloiros e dizem que quem não participa na praxe não se integra bem na vida académica. Mas que grande tanga! Pelo menos na minha outra faculdade, nunca ninguém foi discriminado por ser anti-praxe ou não participar nas actividades. Isso é só uma mentira que eles contam para meter medo aos caloiros e eles irem todos pra lá serem humilhados. E terceiro, aqueles 'doutores' (só se forem doutores da m***a, mas ok) irritam-me profundamente porque andam sempre com a porcaria do traje. Seja segunda, terça, sábado, domingo. Será que não têm mais roupa? Ou eles têm muitos trajes ou já ninguém se deve conseguir chegar perto deles. Pelo sim, pelo não, eu mantenho sempre uma distância de segurança de cinco metros.

01 março 2012

Da falsidade

Não gosto de mentiras, traições, omissões, falsidade, enganos, todas essas artimanhas que se usam para fazer as outras pessoas passarem por parvas/burras/otárias. Não entendo como há pessoas que conseguem fazer isto, que não têm consciência e princípios. Se calhar o problema é meu, que sou demasiado honesta. E por isso estas coisas surpreendem-me e desiludem-me imenso. It's a fucked up world we live in.
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